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Geral

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 21:50

Profissionais pedem reposição da inflação a hospitais filantrópicos

Profissionais da saúde apareceram para protestar nas trocas de turno

Profissionais da saúde apareceram para protestar nas trocas de turno


JC
Suzy Scarton
Cerca de 200 profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estiveram ontem pela manhã em frente à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para protestar contra o Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos (Sindiberf). Os trabalhadores exigem que a patronal reponha a inflação relativa aos anos 2015 e 2016, de 9,91%. Por sua vez, a patronal ofereceu um reajuste de 5%.
Cerca de 200 profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estiveram ontem pela manhã em frente à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para protestar contra o Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos (Sindiberf). Os trabalhadores exigem que a patronal reponha a inflação relativa aos anos 2015 e 2016, de 9,91%. Por sua vez, a patronal ofereceu um reajuste de 5%.
Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Casas de Saúde do Rio Grande do Sul (SindiSaúde-RS), Arlindo Ritter, a categoria está disposta a negociar. "Não estamos nem falando em aumento real, que seria bastante merecido, queremos só a reposição da inflação. Nem ofereceram parcelamento, só a reposição de 5% em outubro, sendo que a data base é em abril. Não aceitamos e tentamos voltar a negociar, mas eles não querem", lamenta.
Em carta aberta divulgada ontem, os trabalhadores afirmam que os hospitais se aproveitam do discurso de crise permanente para realizar "uma política de rotatividade de mão de obra e precarização de relações de trabalho". Eles também argumentam que o acréscimo no repasse de recursos representado pelo Incentivo de Cofinanciamento de Assistência Hospitalar (Ihops), consentido durante o governo de Tarso Genro, não trouxe benefícios ao trabalhador. "Pelo contrário, houve demissões, assédio, precarização do trabalho. Temos de levantar muitos pontos, mas o principal é a luta pela reposição da inflação", argumenta Ritter.
A reportagem do Jornal do Comércio tentou entrar em contato com a Santa Casa e com o Sindiberf, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.
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