O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico sobre a febre amarela, com recomendações aos municípios gaúchos. O documento traz orientações de controle da presença do vírus e de atualização vacinal da população sem vacina ou com imunização incompleta.
Segundo as orientações, as pessoas que forem viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata, dentro de áreas com recomendação de vacinação e/ou circulação do vírus amarílico, devem fazer a imunização. A vacina contra a febre amarela é oferecida no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). A dose não é indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses.
Na sazonalidade de 2008 e 2009, o Rio Grande do Sul registrou nove casos da doença em humanos e as últimas mortes de macacos (epizootias), principal hospedeiro e vítima da febre amarela. Desde então, conforme a Secretaria da Saúde (SES), não houve mais nenhuma ocorrência no estado.
Os registros de casos da doença no País têm aumentado. No estado de Minas Gerais, o número de mortes suspeitas por febre amarela já chega a 47, segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde na segunda-feira (16). O total de notificações também aumentou, de 133 para 152 casos suspeitos da doença.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. O quadro clínico típico de febre amarela caracteriza-se por manifestações de insuficiência hepática e renal.