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Saúde

- Publicada em 03 de Janeiro de 2017 às 14:49

Meninos começam a ser vacinados contra o HPV

Meninos na faixa etária de 12 a 13 anos já podem ser vacinados contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos postos de vacinação de todo o Brasil. Até o ano passado, essa imunização era feita apenas em meninas. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunização. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com nove até 13 anos.
Meninos na faixa etária de 12 a 13 anos já podem ser vacinados contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos postos de vacinação de todo o Brasil. Até o ano passado, essa imunização era feita apenas em meninas. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunização. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com nove até 13 anos.
A expectativa é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de nove a 26 anos vivendo com HIV/Aids. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Não haverá custos extras para a pasta, uma vez que, no ano passado, com a redução de três para duas doses no esquema vacinal das meninas, o quantitativo previsto foi mantido, possibilitando a vacinação dos meninos.
Outra novidade é a inclusão das meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nessa situação. Até o ano passado, a faixa etária para o público feminino era de nove a 13 anos. Desde a incorporação da vacina no calendário nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal. Esse quantitativo corresponde a 46% do total de brasileiras nessa faixa etária.
O esquema de vacinação contra o HPV é em duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Para os que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (de nove a 26 anos), e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de zero, dois e seis meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.
 

Casos de chikungunya devem subir em 2017

Os casos de dengue e de zika vírus no Brasil devem se manter estáveis neste ano em relação ao ano passado. No entanto, as infecções por chikungunya devem aumentar. Esse é o cenário previsto por especialistas do Ministério da Saúde para 2017.
Dados da pasta revelam que, em 2016, foram registrados 1,4 milhão de ocorrências de dengue contra 1,6 milhão no ano anterior, além de 211 mil casos prováveis de infecção por zika. Para o zika, não há comparativo, uma vez que os dados começaram a ser coletados em outubro de 2015. Em relação à febre chikungunya, os registros apontam 263 mil casos em 2016 contra 36 mil no ano anterior, um aumento de cerca de 620%.
A febre chikungunya é uma doença infecciosa febril que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O Ministério da Saúde definiu que devem ser considerados casos suspeitos todos os pacientes que apresentarem febre de início súbito maior que 38,5 graus dor articular ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula.
Os sintomas podem ter início entre dois e dez dias após a picada, sendo que o prazo pode chegar a 12 dias. O vírus afeta pessoas de qualquer idade ou sexo, mas os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças e idosos.