OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.
Entre com seus dados
e boa leitura!
Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:
Esportes
- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 16:47Experiência foi decisiva para título inédito, diz dupla brasileira
Torres (e) e Roldan são primeiros ganhadores brasileiros do Rally Dakar
PHOTOSDAKAR/DIVULGAÇÃO/JC
Uma competição em que os cabelos brancos falam mais alto do que o preparo físico dos participantes. É assim que o navegador Lourival Roldan, de 58 anos, e o piloto Leandro Torres, de 45, definem o Rally Dakar, no qual conquistaram um título inédito para o Brasil no sábado. A experiência foi uma carta na manga para percorrer quase 9 mil quilômetros entre Paraguai, Bolívia e Argentina, e sagrarem-se campeões na categoria UVT.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
Uma competição em que os cabelos brancos falam mais alto do que o preparo físico dos participantes. É assim que o navegador Lourival Roldan, de 58 anos, e o piloto Leandro Torres, de 45, definem o Rally Dakar, no qual conquistaram um título inédito para o Brasil no sábado. A experiência foi uma carta na manga para percorrer quase 9 mil quilômetros entre Paraguai, Bolívia e Argentina, e sagrarem-se campeões na categoria UVT.
Na visão de Torres, a persistência é fundamental em querer completar uma prova com condições tão difíceis. "A gente pegou 47 graus no Paraguai, fomos para -3 graus na Bolívia, a 4.900 metros de altitude, depois voltamos para 45 graus na Argentina. Isso mexeu muito com a parte física, com a parte mental e com a própria máquina", contou.
No caso de Torres, a vitória é também um marco de superação pessoal. Trabalhador do mercado financeiro, ele chegou a pesar 135kg, e uma cirurgia de redução de estômago teve complicações que o fizeram ficar 51 dias internado. "Ali, comecei a descobrir que meu limite era muito maior do que eu achava. Cada dia, uma vitória", relembrou o piloto, que hoje pesa 95kg.
A conquista veio na segunda temporada da dupla no Dakar. "No ano passado, disputamos para entender o grau de dificuldade. Neste, estudamos e planejamos para colocar mais agressividade", explicou Torres. A soma dessa experimentação com a vivência de Roldan, com 32 anos de participação em ralis, gerou uma dupla campeã. Agora, os dois têm como meta vencer o Rally dos Sertões, em agosto.
A categoria UVT estreou em 2017 no Dakar. Trata-se de um veículo utilitário multitarefas, um híbrido entre o carro e o quadriciclo, que competia junto com os veículos padrão em edições anteriores da disputa. Até então, o melhor resultado brasileiro no Dakar havia sido obtido por André Azevedo, vice-campeão nos caminhões em 2003.
