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Economia

- Publicada em 26 de Janeiro de 2017 às 11:09

Bovespa abre em terreno positivo, seguindo avanço das bolsas no exterior

Agência Estado
Após o feriado municipal da capital paulista na quarta-feira, 25, o pregão da Bovespa abriu em alta nesta quinta-feira (26), na esteira dos ganhos registrados pelas bolsas no exterior, com atenção especial para Nova Iorque, onde o Dow Jones rompeu para a máxima histórica dos 20.000 pontos. Os investidores também digerem a nova operação da Polícia Federal "Eficiência", um desdobramento da Lava Jato, que tem como alvo o empresário Eike Batista e a ex-mulher de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro.
Após o feriado municipal da capital paulista na quarta-feira, 25, o pregão da Bovespa abriu em alta nesta quinta-feira (26), na esteira dos ganhos registrados pelas bolsas no exterior, com atenção especial para Nova Iorque, onde o Dow Jones rompeu para a máxima histórica dos 20.000 pontos. Os investidores também digerem a nova operação da Polícia Federal "Eficiência", um desdobramento da Lava Jato, que tem como alvo o empresário Eike Batista e a ex-mulher de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro.
O Ibovespa renovava máximas aos 66.329,73 pontos ao subir 0,78%.
No plano corporativo, começa a temporada de divulgação de balanços referentes ao quarto trimestre de 2016, com o Santander Brasil. "O resultado do grupo foi muito bom e é uma proxy do que deve ocorrer por aqui com as outras instituições grandes", afirmou um gestor de renda variável. Ainda no setor financeiro, o Banco Central pode divulgar a regulamentação para uso do crédito rotativo no cartão de crédito.
Há instantes, as ações do setor financeiros avançavam. Ganhava destaque as 'units' do Santander, em alta de mais de 2%, com lucro da instituição no Brasil (desconsiderando amortização do ágio pela compra do Banco Real) subindo 23,77% em relação ao registrado em igual intervalo do ano anterior.
"Neste início de ano, a bolsa está parecendo muito com o mesmo período do ano passado, com os locais desconfiando das condições político-econômicas e os 'gringos' comprando", diz operador da mesa institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro. Ele ressalta que, em janeiro até o dia 21, ingressaram R$ 3,5 bilhões na bolsa, ou seja, 25% do total volume registrado em 2016 (R$ 14 bilhões).
Outro operador aponta para o otimismo dos americanos com as primeiras ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na primeira semana de governo ele já cumpriu duas promessas de campanha: tirou o país da Parceria do Transpacífico (TPP) e autorizou a construção do muro na divisa do México, além de dois grandes oleodutos. O efeito dessas medidas sobre os investidores de Wall Street levou o índice a fechar na máxima histórica.
O otimismo levou a reboque os papéis de empresas brasileiras negociadas no exterior, como os bancos, que tiveram alta média de 2%. "Isso deve refletir positivamente na bolsa brasileira hoje", disse Monteiro.
As ADRs de Petrobras e Vale recuaram em torno de 1% lá fora, segundo ele. No entanto, no caso dessas companhias dependentes de commodities, além de o movimento ter sido lido como uma correção, petróleo e minério de ferro apontam alta no exterior e podem fazer o contraponto positivo.
Na agenda micro, investidores atentam para a agenda de divulgação por aqui e no exterior, como o resultado do regime geral de Previdência Social de 2016 e da Nota de Crédito do Banco Central, a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e, ainda, o encontro do presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para assinar compromisso de saneamento das finanças do Estado.
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