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Economia

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 18:52

Empresas da Oi em recuperação judicial somam prejuízo de R$ 1,394 bilhão

A Oi apresentou relatório mensal com as informações consolidadas das empresas do grupo que estão em recuperação judicial - Oi S.A., Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart4, Copart5, PTIF e Oi Coop - referente a novembro. As companhias registraram prejuízo de R$ 1,394 bilhão em novembro, ante lucro de R$ 689,647 milhões em outubro de 2016.
A Oi apresentou relatório mensal com as informações consolidadas das empresas do grupo que estão em recuperação judicial - Oi S.A., Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart4, Copart5, PTIF e Oi Coop - referente a novembro. As companhias registraram prejuízo de R$ 1,394 bilhão em novembro, ante lucro de R$ 689,647 milhões em outubro de 2016.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 2,076 bilhões, ante um número positivo de R$ 803,549 milhões em outubro. Segundo o documento da Oi, enviado à Comissão de Valores Mobiliários, em novembro, o real desvalorizou 6,78% ante o dólar norte-americano e 3,42% em relação ao euro.
"Esses movimentos no cenário cambial acresceram a provisão de juros e variação cambial apurados sobre empréstimos tomados em moeda estrangeira, resultando em perdas significativas no resultado financeiro consolidado das recuperandas."
Como a Oi não possui instrumentos financeiros para proteção cambial, o efeito do câmbio foi relevante, influindo na piora significativa do resultado financeiro mensal, divulgou a empresa. A receita líquida de venda de bens e serviços das empresas em recuperação judicial ficou em R$ 1,827 bilhão em novembro, uma queda de 1,25% na comparação com outubro. As despesas operacionais ficaram em R$ 510,878 milhões, 29,76% maior que as despesas registradas no mês anterior. O lucro antes do resultado financeiro e dos tributos ficou em R$ 60,038 milhões, queda de 76% em relação a outubro.
A Oi também publicou o relatório mensal de novembro com a lista atualizada de credores, com a data de 20 de setembro de 2016. Na lista, a quantidade de credores chega a 66,967 mil. A maior parte dos credores é da classe quirografários (sem garantia real), somando 58,683 mil, seguida por credores trabalhistas, 5,213 mil, de processos trabalhistas, com 4,978 mil, e pequenas empresas, com 3,070 mil. Segundo o documento da Oi, não houve alteração na lista de credores apresentada em relação à informada no RMA do mês anterior.
Ontem, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilbert Kassab, disse que o governo ainda espera uma saída empresarial para o imbróglio financeiro da operadora Oi, para que o governo não venha a fazer uma intervenção direta na companhia de telecomunicações. "A decisão sobre a Oi pertence ao mercado. Eu espero que essa solução exista, porque, se ela não existir, caberá ao governo, através da Anatel, fazer a intervenção. Seria muito ruim", afirmou.
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