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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 16:05

Bolsas da Europa fecham em queda, de olhos em sinais de Trump e em bancos

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira (23) com as atenções voltadas para as primeiras medidas do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os sinais de protecionismo do discurso de posse do republicano pesaram sobre o humor e o dia sem dados econômicos ou balanços significativos colaborou para prolongar os efeitos disso nos mercados acionários do continente. Papéis do setor financeiro em geral se saíram mal.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira (23) com as atenções voltadas para as primeiras medidas do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os sinais de protecionismo do discurso de posse do republicano pesaram sobre o humor e o dia sem dados econômicos ou balanços significativos colaborou para prolongar os efeitos disso nos mercados acionários do continente. Papéis do setor financeiro em geral se saíram mal.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,47% (1,71 ponto), em 360,87 pontos.
A retórica de Trump de que os EUA virão "em primeiro lugar" e as avaliações sobre o que isso pode significar para o comércio global deixaram os mercados acionários cautelosos na Europa. "Não quero livre-comércio, quero comércio justo", afirmou Trump nesta segunda, em reunião com líderes executivos.
Além disso, houve um discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que afirmou que a instituição manterá sua independência, mesmo diante de desafios para a implementação de medidas que impulsionem o crescimento econômico e a inflação.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,66%, em 7.151,18 pontos. No setor bancário, Barclays caiu 1,28% e HSBC teve baixa de 1,22%, enquanto a petroleira BP recuou 2,25%. Já entre as mineradoras a ação da Antofagasta subiu 3,61%, após o Citi melhorar sua avaliação do papel, o que beneficiou o setor: Anglo American avançou 1,41% e Glencore, 0,64%.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,73%, em 11.545,75 pontos. Volkswagen subiu 3,1%, após o Goldman Sachs prever um preço maior para o papel e melhorar sua recomendação. Por outro lado, Deutsche Telekom caiu 0,6%, mesmo após o JPMorgan melhorar a avaliação desse papel. O setor bancário se saiu mal, com Commerzbank e Deutsche Bank com baixas de 2,00% e 1,11%, respectivamente.
Na Bolsa de Paris, o CAC-40 recuou 0,60%, para 4.821,41 pontos. Os papéis dos bancos também caíram, entre eles Crédit Agricole (-2,70%) e Société Générale (-2,19%). A petroleira Total teve queda de 1,31%.
O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em queda de 0,78%, em 19.328,41 pontos. Entre os bancos, Intesa Sanpaolo caiu 2,91%, Banco BPM recuou 2,83% e UniCredit ficou estável. A petroleira Eni recuou 1,54%, em jornada negativa para o petróleo.
Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou em baixa de 0,80%, em 9.304,80 pontos. Banco Popular Español caiu 2,12%, Santander recuou 1,62% e Bankia cedeu 2,36%. No setor de energia, Iberdrola teve baixa de 1,18%.
Em Lisboa, o PSI-20 caiu 0,90%, para 4.560,06 pontos. Entre os papéis mais negociados, Altri caiu 1,92%, Banco BPI ficou estável e Banco Comercial Português recuou 0,44%. 
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