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Economia

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 10:15

Intenção de consumo das famílias gaúchas volta a cair em janeiro

Queda é influenciada pelo mercado de trabalho, que ainda não apresenta sinais de retomada

Queda é influenciada pelo mercado de trabalho, que ainda não apresenta sinais de retomada


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
A intenção de consumo das famílias gaúchas voltou a cair em janeiro, chegando aos 62,0 pontos na primeira pesquisa do ano. O resultado é 15,4% menor ao registrado no mesmo período do ano passado, e 4,4% inferior na comparação com o mês de dezembro. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada nesta segunda-feira (23) pela Fecomércio-RS.
A intenção de consumo das famílias gaúchas voltou a cair em janeiro, chegando aos 62,0 pontos na primeira pesquisa do ano. O resultado é 15,4% menor ao registrado no mesmo período do ano passado, e 4,4% inferior na comparação com o mês de dezembro. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada nesta segunda-feira (23) pela Fecomércio-RS.
O ICF e seus componentes variam de 0 a 200 pontos. Resultados acima de 100 pontos refletem uma perspectiva otimista da média das famílias. Em oposição, valores abaixo de 100 pontos denotam uma opinião média pessimista.
Segundo avaliação do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a queda na intenção de consumo é influenciada pelo mercado de trabalho, que ainda não apresenta sinais de retomada. Somado a isso, outros fatores como os altos juros nominais também prejudicam o consumo das famílias.
O indicador que mede a situação do emprego atingiu 99,3 pontos em janeiro, uma redução de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o dado referente à situação de renda atual ficou em 49,7 pontos, com diminuição de 33,6% na comparação com janeiro/2016.
De acordo com a pesquisa, o patamar deprimido do mercado de trabalho associado à queda da renda e aos juros elevados impactou também no nível de consumo atual (aos 35,8 pontos), com queda de 28,2% na comparação com janeiro de 2016. A avaliação referente à facilidade de acesso a crédito atingiu 52,5 pontos, diminuição de 26,1% sobre janeiro passado.
Nas análises relativas às expectativas, o indicador que mede a perspectiva profissional atingiu 73,4 pontos, uma variação positiva de 1,5% sobre janeiro e de 2,2% em relação a dezembro de 2016. Já as perspectivas de consumo, em 87,9 pontos, cresceram 1,1% em relação ao mesmo mês do ano passado e 12,1% na comparação com dezembro último.
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