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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 19:53

Dólar fecha em queda com operações técnicas e fluxo positivo

Agência Estado
O dólar fechou em queda frente ao real nesta quinta-feira (19), destoando da valorização contra várias moedas no exterior na véspera da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, operações para o desmonte de posições compradas e a entrada de recursos pela via financeira intensificaram a baixa frente ao real. Mais cedo, o recuo também foi alimentado pela atuação do Banco Central com oferta de contratos de swap cambial.
O dólar fechou em queda frente ao real nesta quinta-feira (19), destoando da valorização contra várias moedas no exterior na véspera da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, operações para o desmonte de posições compradas e a entrada de recursos pela via financeira intensificaram a baixa frente ao real. Mais cedo, o recuo também foi alimentado pela atuação do Banco Central com oferta de contratos de swap cambial.
No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,54%, aos R$ 3,2065, com mínima em R$ 3,1943 (-0,92%). Já o contrato futuro mais líquido, para fevereiro, encerrou em baixa de 1,16%, aos R$ 3,2070, com mínima em R$ 3,2045 (-1,23%).
A reação do mercado a informações envolvendo o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki foi limitada e houve apenas redução temporária das perdas. No fim do dia, Francisco Prehn Zavascki, filho do ministro, confirmou que o pai estava entre os mortos do acidente com o avião de pequeno porte que caiu no mar de Paraty (RJ) no início da tarde desta quinta-feira.
Hoje, o Banco Central elevou a oferta de contratos de swap cambial para US$ 750 milhões (15.000 contratos), sinalizando a disposição de fazer a rolagem integral dos contratos com vencimento em fevereiro. A intenção foi confirmada pelo presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn. "Em princípio sim, esta é a ideia", afirmou o dirigente. Ele disse, porém, que a instituição reserva-se o direito de fazer mudanças ao longo do tempo. "A ideia é permanecer neutro, fazer a rolagem integral, mas isso pode mudar ao longo do tempo dependendo das condições."
Se mantiver a atual oferta diária até o fim do mês, o BC leiloará o volume suficiente para rolar os 128.620 contratos (US$ 6,431 bilhões) de swap cambial tradicional que estão para vencer no dia 1º do mês que vem. Especialistas apontaram que as indicações sobre swap dão mais previsibilidade ao mercado e, por isso, evitam uma possível volatilidade trazida por especulações sobre a estratégia do BC.
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