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Tecnologia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 18:52

País perde 13,7 milhões de linhas de celular em 2016

Segundo a Anatel, 4G cresceu 136,20% ao longo do ano passado

Segundo a Anatel, 4G cresceu 136,20% ao longo do ano passado


ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP PHOTO/JC
O número de linhas de celular ativas no Brasil continua em queda: nesta quinta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que as operadoras encerraram 13,7 milhões de linhas móveis ao longo do ano de 2016 - redução de 5,3% na comparação com dezembro de 2015. Ao todo, o País tem hoje 244 milhões de linhas móveis. Na comparação com novembro de 2016, o mês de dezembro de 2016 registrou o fechamento de 4,3 milhões de linhas, em queda de 1,76%.
O número de linhas de celular ativas no Brasil continua em queda: nesta quinta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que as operadoras encerraram 13,7 milhões de linhas móveis ao longo do ano de 2016 - redução de 5,3% na comparação com dezembro de 2015. Ao todo, o País tem hoje 244 milhões de linhas móveis. Na comparação com novembro de 2016, o mês de dezembro de 2016 registrou o fechamento de 4,3 milhões de linhas, em queda de 1,76%.
Há duas principais razões para a queda: além da crise econômica, há também a chamada redução do "efeito clube" - quando um mesmo usuário utiliza chips de mais de uma operadora para aproveitar promoções especiais -, uma vez que houve queda nas tarifas de interconexão entre operadoras diferentes, e a popularização de aplicativos de mensagem como WhatsApp e Facebook Messenger.
Além disso, há uma concentração de desligamento de linhas móveis no mês de dezembro - uma vez que o número de contas ativas na época é usada como referência para que as operadoras paguem as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). A manutenção de cada linha custa às operadoras R$ 13,41.
Nos últimos 12 meses, três operadoras registraram queda de linhas móveis: Oi (12,32%), Claro (8,8%) e TIM (4,25%). A Vivo, por sua vez, teve crescimento de 0,7%, encerrando o ano na liderança do mercado com 73,8 milhões de linhas. Na sequência vem a TIM, com 63,4 milhões de linhas, e a Claro, com 60,2 milhões de chips ativos.
Outro destaque é o crescimento do mercado de telefonia pós-pago, que encerrou o ano com 79,4 milhões de linhas, em crescimento de 8%. Já as linhas de celular pré-pagas caíram 10,75%, com redução de quase 20 milhões de contas, encerrando dezembro de 2016 com 164,7 milhões de chips ativos.
No que diz respeito às tecnologias utilizadas pelas linhas móveis, destaque para o amplo crescimento do 4G ao longo de 2016: nada menos que 136,20%, encerrando o ano com 60 milhões de linhas - em dezembro de 2015, eram 25 milhões.
Outro mercado que cresceu bastante foi o de chips utilizados em comunicação "máquina a máquina" especial, com crescimento de 38,3% - esse tipo de conta é utilizada em aparelhos conectados, na chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).
 

Netflix se aproxima de 100 milhões de assinantes

A Netflix anunciou crescimento recorde de 7,05 milhões de assinantes no último trimestre de 2016, ao redor do mundo, e soma agora 93,8 milhões. Dos novos membros, 5,1 milhões estão situados fora dos Estados Unidos, origem do serviço pioneiro de vídeo on-line por assinatura, há 10 anos. Um ano atrás, a Netflix implementou uma expansão para mais de 130 países.
Impulsionado por novas séries, como "Luke Cage" e "The Crown", e pelas novas temporadas de "Black Mirror" e "Narcos", esta dirigida pelo brasileiro José Padilha, o mercado externo responde agora por quase metade de sua base de assinantes (47%, ou 44,4 milhões).
"Tivemos lançamentos poderosos no trimestre", disse o diretor de conteúdo, Ted Sarandos, em entrevista, nesta quinta-feira, a investidores. "A nova temporada de 'Narcos' viajou muito bem ao redor do mundo. 'Gilmore Girls' teve ótimo desempenho na Europa."
Segundo ele, a Netflix constatou crescimento em todos os mercados "conforme adiciona programas globais". Citou "o sucesso de produções em língua local na França, no México e no Brasil" e novos investimentos em países como Alemanha e asiáticos.
Em relatório aos acionistas, a empresa acrescenta: "Nossa primeira série original brasileira, '3%', um thriller de ficção científica pós-apocalíptico, estreou como uma das produções originais da Netflix mais vistas no Brasil e desempenhou bem em toda a América Latina".
"Além disso, contra a visão tradicional, milhões de assinantes dos Estados Unidos assistiram ao programa dublado ou legendado em inglês, tornando '3%' o primeiro programa de TV em língua portuguesa a viajar significativamente para além da América Latina e de Portugal", diz o relatório.
O Brasil, onde chegou há cinco anos, foi o primeiro mercado internacional da Netflix.