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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 17:12

Setor aéreo gera R$ 9,6 bi para a economia gaúcha

Criação de mecanismo de hedge cambial por meio de outorga variável atende a pleitos do setor

Criação de mecanismo de hedge cambial por meio de outorga variável atende a pleitos do setor


PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
Um estudo inédito da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com a colaboração da GO Associados, mostra que o transporte aéreo contribui com 1,4% da produção total do Rio Grande do Sul, ou o equivalente a R$ 9,6 bilhões. Nesse valor está incluída a receita das companhias aéreas (transporte de passageiros e cargas) e de seus fornecedores, mais o turismo viabilizado pelo setor aéreo. Também entra na soma o consumo familiar dos trabalhadores que integram essa cadeia.
Um estudo inédito da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com a colaboração da GO Associados, mostra que o transporte aéreo contribui com 1,4% da produção total do Rio Grande do Sul, ou o equivalente a R$ 9,6 bilhões. Nesse valor está incluída a receita das companhias aéreas (transporte de passageiros e cargas) e de seus fornecedores, mais o turismo viabilizado pelo setor aéreo. Também entra na soma o consumo familiar dos trabalhadores que integram essa cadeia.
A parcela é inferior à contribuição do setor medida no plano nacional, estimada em 3,1% do total da produção brasileira. O vice-coordenador do Fórum de Infraestrutura da Agenda 2020 e vice-presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Paulo Menzel, afirma que não surpreende o fato de o Estado estar abaixo do percentual nacional. Um dos motivos que contribui para isso, destaca Menzel, é o baixo volume de transporte aéreo de cargas. O integrante da Abralog acrescenta que esse quadro começará a mudar se for feita a ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho.
Segundo o levantamento, a aviação e os setores que impulsiona geraram 191,5 mil empregos no Rio Grande do Sul em 2015, com o pagamento de quase R$ 1,7 bilhão em salários. O segmento contribui com a arrecadação de R$ 739 milhões em impostos no Estado. O estudo tem como objetivo medir o impacto da aviação na economia nacional e em todos os estados, mais o Distrito Federal. O levantamento tem como base o ano de 2015 e usa fontes como o IBGE e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A pesquisa aponta que, para cada R$ 1,00 que a aviação adiciona à produção econômica do Estado, R$ 6,50 são gerados em produção na cadeia do turismo catalisado pelo modal de transporte. Para cada posto de trabalho ocupado na aviação, 10 outras pessoas são contratadas no turismo derivado do Rio Grande do Sul. "Olhando dessa forma fica bem fácil perceber como estímulos ao setor aéreo se espalham e se multiplicam pela economia", ressalta o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.
A publicação Voar Por Mais Brasil - Benefícios da Aviação, que contém o estudo, traz não somente os dados dos impactos econômicos do setor, mas apresenta também o quadro de fatores sociais e econômicos que facilitam ou dificultam a oferta de transporte aéreo nas localidades, condicionando assim os resultados verificados. O Rio Grande do Sul contribui com 4,16% do total de embarques anuais em voos domésticos, parcela inferior à participação de sua economia na produção brasileira, de 6,86%. A quantidade de viagens aéreas entre os gaúchos é de 0,36 embarque por habitante, inferior à média do País, de 0,47.
No cenário mais amplo, a aviação brasileira contribuiu com
R$ 312 bilhões da produção total do País em 2015. Ao todo, foram gerados 6,5 milhões de empregos e o transporte aéreo respondeu pela arrecadação de R$ 25,5 bilhões em impostos. Segundo o levantamento, tomando como exemplo os números nacionais, para cada R$ 1,00 que a aviação gera como produção econômica direta, são gerados R$ 5,00 em produção no turismo viabilizado pelo modal. Para cada profissional contratado pela aviação, mais de oito postos de trabalho são amparados no turismo catalisado.
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