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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 11:48

Com cautela antes de Trump, tendência é de alta comedida no pregão da Bovespa

Agência Estado
A Bovespa abriu o pregão desta quinta-feira (19) trocando os sinais e, sob o peso de Vale e bancos, renovou mínimas no terreno negativo. Por volta das 11 horas (de Brasília), voltou a subir com alta de 0,12% e marcava 64.224,03 pontos.
A Bovespa abriu o pregão desta quinta-feira (19) trocando os sinais e, sob o peso de Vale e bancos, renovou mínimas no terreno negativo. Por volta das 11 horas (de Brasília), voltou a subir com alta de 0,12% e marcava 64.224,03 pontos.
Pela cautela dos investidores antes de novidades que podem vir na sexta-feira (20) no discurso de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a tendência para o Ibovespa é de desempenho comedido, tendendo à alta, na visão de analistas.
Para o operador da mesa institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro, o pregão será muito mais voltado à cena doméstica, sendo influenciado pelo noticiário corporativo, com uma série de rebaixamentos pelo Goldman Sachs de preços-alvos de ações como Ambev, Minerva, Brasil Foods.
"Hoje os olhares vão para o plano corporativo. Deve haver ainda um rescaldo positivo nos papéis da Vale pela reestruturação do acordo de acionistas", nota, afirmando que o movimento positivo pode ser uma força contrária à queda de 1% na cotação do minério de ferro na China.
Ainda a BHP Billiton, a Vale e a joint venture de ambas as empresas, a Samarco Mineração S.A., chegaram a um acordo preliminar com promotores federais brasileiros para negociar a solução de uma ação civil no valor de US$ 47,5 bilhões referente ao rompimento de uma barragem em Mariana (MG). Como parte do acordo, a Samarco e seus acionistas deverão oferecer uma garantia de R$ 2,2 bilhões (US$ 680 milhões) para financiar programas indenizatórios no âmbito social e para reparação do meio ambiente, segundo comunicado da BHP enviado à bolsa australiana.
A proposta de reajuste salarial para os funcionários da Petrobras, superior à realizada antes, pode se contrapor no desempenho dos papéis à alta do petróleo no mercado internacional.
Segue no radar interno a busca dos governos pela retomada do equilíbrio fiscal. Nesta quinta em especial, as medidas de ajuste negociadas para o Estado do Rio com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que volta antes do Fórum de Davos, na Suíça.
No exterior, chama a atenção à sabatina de Steven Mnuchin, indicado por Trump ao Tesouro, além da fala da presidente do Fed (o banco central norte-americano), Janet Yellen, que tende a reforçar seu discurso de quarta-feira, no qual reafirmou os argumentos em torno do aperto monetário nos Estados Unidos.
Para não gerar inflação alta e instabilidade, os dirigentes da autoridade monetária esperam elevar os juros no país "algumas vezes por ano" para que até 2019 estejam próximos "da estimativa do banco para sua taxa neutra de longo prazo de 3%".
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