Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 18 de Janeiro de 2017 às 19:56

Venda de motos aprofunda queda em 2016 e produção volta ao nível de 2002

O número de motocicletas produzidas no ano passado caiu 29,7%, para 887,6 mil unidades

O número de motocicletas produzidas no ano passado caiu 29,7%, para 887,6 mil unidades


ANA PAULA APRATO/Arquivo/JC
Estadão Conteúdo
O prolongamento da recessão econômica no Brasil aprofundou a queda na venda de motocicletas em 2016. Balanço divulgado nesta quarta-feira (18), pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mostra que o mercado somou 899,7 mil unidades vendidas no ano passado, uma queda de 26,5%, mais que o dobro do recuo observado em 2015, de 11%.
O prolongamento da recessão econômica no Brasil aprofundou a queda na venda de motocicletas em 2016. Balanço divulgado nesta quarta-feira (18), pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mostra que o mercado somou 899,7 mil unidades vendidas no ano passado, uma queda de 26,5%, mais que o dobro do recuo observado em 2015, de 11%.
Com a retração na demanda, a produção também intensificou suas perdas e voltou a níveis próximos de 2002. O número de motocicletas produzidas em 2016 caiu 29,7%, para 887,6 mil unidades. Em 2015, o declínio havia sido de 16,8%. "O segmento de motocicletas sofreu com as incertezas da política durante todo o ano de 2016", afirmou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
Para 2017, as projeções da Abraciclo são de queda mais suave para as vendas, de 1,1%, e de leve aumento na produção, de 3,8%. "Diante de um mercado mais cauteloso, o setor projeta atingir resultados semelhantes ao do ano anterior, mantendo-se estável. Além disso, a realização de eventos, como o Salão Duas Rodas, em novembro, deverá contribuir para estimular os negócios no segundo semestre", disse.
As exportações, embora tenham começado o ano em alta, também não escaparam de uma nova queda, esta, no entanto, menor que a de 2015. Enquanto no ano passado o recuo foi de 14,6%, para 59 mil unidades, em 2015 havia sido de 21,5%. Para 2017, entretanto, a associação estima que as exportações cresçam 57,6%, para 93 mil unidades.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO