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- Publicada em 18 de Janeiro de 2017 às 17:50

Agas prevê alta na venda de material escolar

Pelo nono ano consecutivo, cadernos são a grande aposta do setor supermercadista para o período de retorno das aulas

Pelo nono ano consecutivo, cadernos são a grande aposta do setor supermercadista para o período de retorno das aulas


MARCOS NAGELSTEIN/ARQUIVO/JC
Dispostos a aproveitar as datas especiais para alavancarem as vendas, os supermercados gaúchos reforçaram seus estoques de produtos da seção de papelaria com vistas à chegada do período de volta às aulas. Segundo pesquisa desenvolvida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a expectativa dos empresários do setor é de um crescimento real de 5,1% nas vendas de material escolar, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os supermercadistas acreditam que 40% das vendas de volta às aulas ocorrerão em janeiro, e 60%, em fevereiro.
Dispostos a aproveitar as datas especiais para alavancarem as vendas, os supermercados gaúchos reforçaram seus estoques de produtos da seção de papelaria com vistas à chegada do período de volta às aulas. Segundo pesquisa desenvolvida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a expectativa dos empresários do setor é de um crescimento real de 5,1% nas vendas de material escolar, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os supermercadistas acreditam que 40% das vendas de volta às aulas ocorrerão em janeiro, e 60%, em fevereiro.
Segundo o presidente da Associação, Antônio Cesa Longo, os supermercados apostam na praticidade e conveniência de propiciarem as compras de outros produtos da cesta das famílias no mesmo local do material escolar. "O consumidor tem cada vez menos tempo para frequentar diferentes estabelecimentos, e o supermercado é um grande centro de compras. Além disso, as condições de pagamento e o preço baixo deverão ser decisivos para o cliente escolher seu ponto de compra de material escolar", sublinha Longo. Conforme os números da pesquisa, os itens de papelaria estão, em média, 6% mais caros neste ano, na comparação com o período de volta às aulas de 2016.
Pelo nono ano consecutivo, o caderno figura como o carro-chefe do setor neste período de volta às aulas. "Os modelos com personagens e super-heróis do momento podem custar até 40% a mais que os produtos convencionais, devido à licença. Quem optar por cadernos sem as temáticas com estes ícones, certamente irá economizar", destaca Longo. O dirigente lembra, entretanto, que as crianças têm papel cada vez mais decisivo na escolha do produto. "O supermercadista de sucesso será o que melhor definir seu mix de acordo com os desenhos, heróis infantis e personagens que o consumidor está buscando", completa.
Cerca de 20% dos itens de volta às aulas vendidos deverão ser oriundos de fábricas gaúchas. Na média, as vendas de papelaria deverão representar cerca de 1,6% das vendas dos supermercados gaúchos no mês de fevereiro. Segundo a pesquisa, nove em cada 10 supermercados farão promoções especiais de material escolar nas próximas semanas. Quanto aos meios de pagamento, as compras à vista deverão dar o tom do consumo de volta às aulas em 2017: mais de 58% das vendas do setor deverão ser realizadas com dinheiro ou cartão de débito. "É um momento em que o consumidor está evitando o endividamento", salienta Longo.

Fluxo de pessoas em shopping centers registra recuo de 2,5% em dezembro

O fluxo de pessoas nos shoppings brasileiros caiu 2,5% em dezembro em relação ao mesmo mês de 2015, o que, em termos absolutos, equivale a uma queda de 9,3 milhões de visitas, conforme o índice Iflux, do Ibope Inteligência e Mais Fluxo.
Ainda conforme o levantamento, o principal recuo foi na semana que antecedeu o Natal, com variação negativa de 4,1% dos dias 17 a 24 na comparação com mesmo período do ano anterior. De 1 a 8 de dezembro, a variação foi positiva, de 0,4%, e queda de 0,4% na semana seguinte. Já no final do mês, de 25 a 31, houve queda ante o mesmo intervalo de 2015, de 0,2%.
Por região, os shoppings da Região Metropolitana do Rio de Janeiro tiveram a queda mais acentuada no mês de dezembro, na média de 6,5%, ao passo que, na Grande São Paulo, a retração foi de 0,8%. Por outro lado, na Grande Recife, o fluxo ficou positivo no mês, com alta de 2,2%.

Crédito e renda impedem recuperação do consumo

Os consumidores brasileiros permanecem menos propensos às compras neste início de ano. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 76,2 pontos em janeiro, patamar estável em relação ao mês anterior, mas 1,7% menor do que o registrado em janeiro do ano passado.
A pesquisa considera uma escala de zero a 200. O resultado abaixo dos 100 pontos indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes, ressaltou a CNC.
Apesar do avanço em indicadores de confiança, a melhora ainda não foi efetivamente transformada em vendas, sobretudo devido ao custo elevado do crédito, ao desemprego e à queda da renda, justificou a entidade.
"A queda do número de trabalhadores com carteira assinada, a menor massa de rendimento e a alta taxa de juros contribuem para o recuo na venda de itens não essenciais, como bens duráveis e semiduráveis. O consumidor está cauteloso, evitando criar dívidas", avaliou a assessora econômica da Confederação, Juliana Serapio, em nota oficial.
O único componente que ficou acima da zona de indiferença em janeiro foi o referente ao Emprego Atual, que atingiu 105,6 pontos. O desempenho representa um recuo de 1% ante dezembro de 2016, mas, na comparação com janeiro do ano passado, houve aumento de 1,2%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual ficou em 31,3%.