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Conjuntura Internacional

- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 18:47

Donald Trump critica dólar forte e proposta de reforma tributária de republicanos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou uma tradição dos presidentes do país e comentou sobre o patamar do dólar, que disse estar "muito forte", e também criticou uma iniciativa de congressistas republicanos para baixar os tributos para as empresas e que surge como uma alternativa à sua proposta de taxar importações.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quebrou uma tradição dos presidentes do país e comentou sobre o patamar do dólar, que disse estar "muito forte", e também criticou uma iniciativa de congressistas republicanos para baixar os tributos para as empresas e que surge como uma alternativa à sua proposta de taxar importações.
Em entrevista ao Wall Street Journal, o presidente reclamou do câmbio do dólar, o que em parte seria causado por uma desvalorização proposital do yuan pela China. "Nossas companhias não podem competir com eles agora, porque nossa moeda está muito forte. E está nos matando todos", disse.
Trump também minimizou os esforços das autoridades para dar suporte à moeda, afirmando que elas acontecem apenas "porque eles não querem que fiquemos bravos com eles". O republicano também dirigiu suas críticas aos congressistas de seu partido, que propuseram uma medida para elevar tarifas para importações e isentar exportações das empresas. A proposta, conhecida como ajuste de fronteira, foi refutada por Trump, que a considera "muito complicada".
"Toda vez que eu ouço sobre ajuste de fronteira, eu não gosto", afirmou. "Porque, em geral, significa que vamos nos ajustar a um negócio ruim. É o que vai acontecer."
A medida também gera protestos entre empresas como refinadoras e varejistas, cuja importação é o centro do negócio. Para elas, tal proposta elevaria demasiadamente a tributação sobre seu negócio.
 

General Motors pretende criar mais sete mil empregos nos Estados Unidos

A General Motors (GM) afirmou ontem que irá investir
US$ 1 bilhão a mais em operações nos Estados Unidos. A montadora informou que pretende criar sete mil empregos para os trabalhadores norte-americanos e começar a trabalhar na produção de eixos de caminhão, que eram produzidos anteriormente no México. A GM prevê a criação de 450 empregos em Michigan.
"Os EUA são o nosso mercado doméstico, e estamos comprometidos com o crescimento do país - o que é bom para os nossos funcionários, distribuidores e fornecedores e apoia o nosso contínuo esforço para impulsionar o valor para os acionistas", disse a CEO da companhia, Marry Barra, em comunicado.
A montadora também afirmou que criou 25 mil empregos nos Estados Unidos nos últimos quatro anos, sendo 19 mil em engenharia, Tecnologia da Informação (TI) e serviços profissionais. 

Walmart planeja abrir 10 mil postos de trabalho nos EUA

O Walmart informou que planeja gerar cerca de 10 mil empregos nos Estados Unidos neste ano, um sinal de que mesmo a maior empregadora do setor privado do país sente a necessidade de se posicionar pelo crescimento das vagas antes da posse do presidente eleito, Donald Trump.
As vagas virão da abertura já planejada de lojas, de expansões em lojas existentes e com novos serviços de e-commerce, informou a companhia nesta terça-feira. A varejista disse que mais 24 mil empregos na construção serão apoiados por esses esforços.
"Com uma presença em milhares de comunidades e uma vasta rede de fornecedores, sabemos que temos um papel importante em criar empregos americanos", disse em comunicado Dan Bartlett, vice-presidente executivo do Walmart para questões corporativas.
Várias companhias, como a Amazon, prometeram criar empregos nos EUA nas últimas semanas. Trump tem pressionado as empresas a gerar vagas no país, ameaçando aquelas que mudarem operações para o México, por exemplo, com altos impostos de importação.
O Walmart tem 1,5 milhão de empregados nos EUA. Conforme se volta para o e-commerce, porém, desacelera a criação de novas lojas, historicamente o principal motor de suas vendas e de sua geração de vagas. A companhia de Bentonville, Arkansas, tem também reduzido pessoal e reestruturado operações. Ela planeja eliminar cerca de mil empregos corporativos antes do fim do mês, disseram, na semana passada, pessoas familiarizadas com o assunto.