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Economia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2017 às 15:48

No dia do discurso de May, maioria das Bolsas da Europa fecha em queda

Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam na maioria em queda nesta terça-feira (17) mas sem sinal único. Os investidores monitoraram o discurso da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e também reagiram a notícias de empresas.
As principais bolsas europeias fecharam na maioria em queda nesta terça-feira (17) mas sem sinal único. Os investidores monitoraram o discurso da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e também reagiram a notícias de empresas.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12% (0,43 pontos), em 362,54 pontos.
May fez mais cedo um aguardado discurso sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. Segundo a premiê, o país pretende mesmo deixar o mercado único, sem almejar uma espécie de "filiação parcial" ao bloco.
O Reino Unido deseja restringir a entrada de imigrantes, mesmo que para isso tenha de abrir mão do mercado comum europeu. "Nós continuaremos a ser parceiros confiáveis, desejando aliados e amigos próximos", discursou May. Segundo ela, o Reino Unido almeja um acordo comercial sem tarifas com a Europa. Agora, será preciso negociar os termos do rompimento com a UE.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido avançou 0,5% em dezembro ante novembro, ante previsão de alta de 0,3% dos economistas. Na Alemanha, o índice de expectativas econômicas avançou de 13,8 em dezembro para 16,6 em janeiro, segundo o instituto ZEW, quando a expectativa era de alta maior, para 18,8.
Entre as empresas em destaque, British American Tobacco (BAT) anunciou que pagará US$ 49,4 bilhões pela fatia de 57,8% que não possui na Reynolds American, o que criará a maior empresa de tabaco do mundo em receita e valor de mercado. A ação da BAT caiu 3,83% em Londres. Na França, a varejista Casino Guichard-Perrachon avançou 3,59% em Paris, após a companhia informar que vendeu 10,03 bilhões de euros no quarto trimestre, 9,1% a mais que em igual período do ano anterior, ajudada pelos resultados em Brasil e Colômbia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,46%, em 7.220,38 pontos. Entre as companhias do setor de commodities, a petroleira BP caiu 2,07% e as mineradoras Glencore e Anglo American recuaram 2,08% e 2,32%, respectivamente.
Em Frankfurt, o DAX teve baixa de 0,13%, para 11.540,00 pontos. Lufthansa subiu 4,28%, em meio a rumores de que a companhia aérea poderia se unir com a Etihad Airways, embora o Barclays tenha avaliado essa possibilidade como improvável. No setor bancário, Deutsche Bank caiu 0,68% e Commerzbank teve alta de 0,01%. Bayer caiu 0,64%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 0,46%, para 4.859,69 pontos. Entre os bancos franceses, BNP Paribas e Société Générale recuaram 1,1% e 0,9%, respectivamente. Renault subiu 1,4%, após ultrapassar a rival doméstica PSA Group para se tornar a segunda maior fabricante de automóveis da Europa, atrás da Volkswagen.
O índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, fechou em baixa de 0,16%, em 9.394,90 pontos. Entre os destaques, Urbas Grupo Financiero subiu 18,75% e Banco Popular Español avançou 6,65%. Por outro lado, o papel do Santander caiu 0,45%, o do BBVA teve baixa de 0,18% e o do CaixaBank, de 1,06%.
Na contramão da maioria, na Bolsa de Milão o FTSE-MIB subiu 0,25%, para 19.296,16 pontos. O setor financeiro teve jornada positiva: UniCredit, Banco BPM e Unione di Banche Italiane avançaram 3,51%, 2,29% e 3,41%, respectivamente. No setor de energia, Eni teve alta de 0,45% e a montadora Fiat Chrysler ganhou 1,02%.
Em Lisboa, o PSI-20 avançou 0,46%, para 4.597,61 pontos.
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