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consumo

- Publicada em 16 de Janeiro de 2017 às 17:39

Demanda do consumidor por crédito sobe 3,7%

A demanda do consumidor por crédito subiu 3,7% em 2016, segundo pesquisa da Serasa Experian. A empresa ressalta que, apesar de positivo, foi o quinto ano consecutivo de fraco desempenho, já que, no período de 2008 a 2011, o crescimento médio anual da procura por crédito foi bem mais expressivo: 7,1%.
A demanda do consumidor por crédito subiu 3,7% em 2016, segundo pesquisa da Serasa Experian. A empresa ressalta que, apesar de positivo, foi o quinto ano consecutivo de fraco desempenho, já que, no período de 2008 a 2011, o crescimento médio anual da procura por crédito foi bem mais expressivo: 7,1%.
De acordo com os economistas da Serasa, a inflação ainda alta - sobretudo no primeiro semestre do ano passado -, os esforços das famílias em reduzir suas dívidas, o elevado custo do crédito e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores determinaram um desempenho enfraquecido da demanda por crédito em 2016.
A demanda foi caracterizada pela procura de crédito para quitação/renegociação de dívidas, e não tanto para expansão do endividamento de consumo/investimento. Considerando apenas dezembro, a demanda caiu 13,6% ante novembro, sem ajuste sazonal, mas subiu 1,5% em relação a dezembro de 2015.
Na divisão por faixa salarial, o maior aumento em 2016 foi na categoria de R$ 1 mil a R$ 2 mil (4,3%), seguido da faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil (4,1%), do intervalo entre R$ 5 mil a R$ 10 mil (3,9%), do segmento de R$ 500,00 e R$ 1 mil (3,7%), da faixa acima de R$ 10 mil (3,6%) e dos que ganham menos de R$ 500,00 (1,1%).
Na avaliação por regiões, o Sul liderou a alta ( 7,2%), seguido por Centro-Oeste ( 5,1%), Sudeste ( 3,7%) e Nordeste (1,7%). No Norte houve recuo (-2,6%).

Inadimplência cai 0,9% em 2016, mostra pesquisa da Boa Vista SCPC

A inadimplência do consumidor caiu 0,9% em 2016, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC. Em dezembro, houve queda de 7,6% ante novembro. Já na comparação com dezembro de 2015, a retração foi de 5,7%. A maior queda ocorreu no Sul (-4,9%), seguido do Sudeste (-2,0%). Já no Norte ( 4,1%), Nordeste (2,6%) e Centro-Oeste (2,0%) houve alta.
Segundo os economistas da Boa Vista, as adversidades na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. "Para 2017, mantendo a perspectiva de pequeno crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que colaboram para manter o atual cenário de estabilidade da inadimplência", dizem os economistas em relatório.