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Emprego

- Publicada em 11 de Janeiro de 2017 às 18:27

Dois indicadores de mercado de trabalho fecham negativos em 2016

Previsão é que mais pessoas busquem uma oportunidade neste ano

Previsão é que mais pessoas busquem uma oportunidade neste ano


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Os dois indicadores de avaliação do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) encerraram o ano de 2016 com resultados negativos. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras do mercado de trabalho, recuou 3,1 pontos em dezembro, atingindo 90 pontos. Esse foi o menor resultado do indicador, calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, desde julho do mesmo ano (89,1 pontos).
Os dois indicadores de avaliação do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) encerraram o ano de 2016 com resultados negativos. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras do mercado de trabalho, recuou 3,1 pontos em dezembro, atingindo 90 pontos. Esse foi o menor resultado do indicador, calculado com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, desde julho do mesmo ano (89,1 pontos).
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a situação atual do mercado de trabalho, piorou 0,6 ponto e atingiu 103,6 pontos. É o pior dado da série histórica, iniciada em novembro de 2005. Segundo a FGV, os indicadores refletem, mais uma vez, a piora na percepção da situação da economia no País. O Iaemp recuou devido à redução do entusiasmo em relação ao ritmo de recuperação da economia brasileira. Já o resultado do ICD reflete a elevação das taxas de desemprego e a maior dificuldade em conseguir um emprego no Brasil.
A alta de 0,6 ponto do ICD na passagem de novembro para dezembro "solidifica" a ideia de que o mercado de trabalho "está muito ruim", segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). "A piora no ICD é o que as pessoas estão sentindo na pele. É o que o consumidor está vendo acontecer", disse. Por outro lado, a queda de 3,1 pontos no IAEmp era esperada, segundo Barbosa Filho. Esse movimento está associado a uma "volta à realidade" nos indicadores de confiança. Os indicadores antecedentes do mercado de trabalho experimentaram uma alta, mostrando que "a situação estava ruim, mas o futuro poderia ser bom". Só que esse futuro melhor não chegou logo.
"A tendência é o futuro melhorar agora", afirmou Barbosa Filho, ressaltando que a população ocupada deve aumentar, mas a taxa de desocupação seguirá subindo, porque mais pessoas passarão a procurar trabalho.
 

Mais de 95% dos beneficiários sacaram PIS/Pasep

Mais de 22,61 milhões de trabalhadores sacaram o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014, cujo prazo terminou em 30 de dezembro. De acordo com o Ministério do Trabalho, o número corresponde a 95,93% das pessoas com direito ao benefício. Os valores pagos somaram R$ 18,8 bilhões.
Cada trabalhador recebeu
R$ 880,00, o equivalente a um salário-mínimo em 2016. Os recursos que não foram sacados voltaram para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O abono é pago para quem trabalhou com carteira assinada no ano anterior por mais de 30 dias e recebeu até dois salários-mínimos.
Foi a segunda maior taxa de cobertura da história, ficando atrás de 2009, quando 96,3% dos beneficiários sacaram o abono. O estado com maior cobertura foi Sergipe, onde 99,63% dos trabalhadores sacaram o benefício. O Acre registrou menor percentual de saques, apenas 74,45%.