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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2017 às 18:02

Mercedes-Benz não espera recuperação do mercado automotivo neste ano

VIEW OF THE GERMAN CARMAKER MERCEDES-BENZ PLANT IN SAO BERNARDO DO CAMPO, 25 KM SOUTH OF SAO PAULO, BRAZIL ON MAY 15, 2015. SALES AND PRODUCTION OF VEHICLES IN BRAZIL HAD SHARP DECLINES IN THE FIRST QUARTER OF 2015: 881,770 VEHICLES WERE MANUFACTURED, 17.5% LESS THAN IN THE SAME PERIOD OF 2014, AND 893,630 WERE SOLD, 19.2% LESS, ACCORDING TO THE ASSOCIATION OF CAR MANUFACTURERS ANFAVEA. AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA

VIEW OF THE GERMAN CARMAKER MERCEDES-BENZ PLANT IN SAO BERNARDO DO CAMPO, 25 KM SOUTH OF SAO PAULO, BRAZIL ON MAY 15, 2015. SALES AND PRODUCTION OF VEHICLES IN BRAZIL HAD SHARP DECLINES IN THE FIRST QUARTER OF 2015: 881,770 VEHICLES WERE MANUFACTURED, 17.5% LESS THAN IN THE SAME PERIOD OF 2014, AND 893,630 WERE SOLD, 19.2% LESS, ACCORDING TO THE ASSOCIATION OF CAR MANUFACTURERS ANFAVEA. AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O esperado início de recuperação do mercado de veículos em 2017 será insuficiente para que a Mercedes-Benz feche o ano no azul em suas operações no Brasil, afirmou ontem o vice-presidente de Vendas e Marketing de Caminhões e Ônibus da montadora no País, Roberto Leoncini. "Em 2016 não deu, e neste ano provavelmente não vai dar também", disse.
O esperado início de recuperação do mercado de veículos em 2017 será insuficiente para que a Mercedes-Benz feche o ano no azul em suas operações no Brasil, afirmou ontem o vice-presidente de Vendas e Marketing de Caminhões e Ônibus da montadora no País, Roberto Leoncini. "Em 2016 não deu, e neste ano provavelmente não vai dar também", disse.
Segundo ele, há três anos, a Mercedes-Benz não tem resultados positivos no Brasil, em razão de fatores conjunturais que afetam o mercado. "Com preços de 2010, custos de 2016 e volumes de 20 atrás, a conta não fecha", afirmou. Os números devem ser divulgados em fevereiro em balanço global da empresa. "O resultado aparecerá como América Latina, mas mais de 80% é Brasil", disse Leoncini.
A montadora estima para 2017 um crescimento de 6% a 10% no mercado de caminhões, impulsionado por uma expectativa de safra maior no agronegócio, pelas medidas microeconômicas anunciadas pelo governo e as novas regras do Bndes. "Tudo isso vai levar o empresário a tomar uma decisão de investimento", disse.
O principal problema são os caminhões parados por causa da crise. "Quando esses caminhões voltarem a rodar, vai ter renovação", disse. Leoncini estima que de 40% a 50% da frota circulante esteja parada. Em 2016 o mercado de caminhões voltou a níveis de 1999, com 50,5 mil unidades. Se o crescimento for de 10%, o volume deve avançar em 5 mil unidades. "Esse aumento para uma concorrência de 9 a 10 montadoras ainda é muito pouco", ponderou.
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