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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2017 às 18:00

Emprego na construção tem queda de 14,5% até novembro

 CADERNO CONSTRUÇÃO CIVIL,  OBRAS DO PRÉDIO PORTO ALEGRE INCOMPARÁVEL  DA CONSTRUTORA CYRELA.    NA FOTO: OPERÁRIOS NO CANTEIRO DE OBRAS.

CADERNO CONSTRUÇÃO CIVIL, OBRAS DO PRÉDIO PORTO ALEGRE INCOMPARÁVEL DA CONSTRUTORA CYRELA. NA FOTO: OPERÁRIOS NO CANTEIRO DE OBRAS.


/ANTONIO PAZ/JC
O nível de emprego na construção civil registrou queda de 14,5% no acumulado de 12 meses até novembro, gerando um saldo negativo de 437 mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas).
O nível de emprego na construção civil registrou queda de 14,5% no acumulado de 12 meses até novembro, gerando um saldo negativo de 437 mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Entre janeiro e novembro de 2016, houve corte de 461.849 vagas em todo o País. Desconsiderando efeitos sazonais, foram fechadas 26.917 vagas em novembro. O nível de emprego caiu 2,20% em novembro na comparação com outubro, a 26ª queda consecutiva.
A deterioração do mercado de trabalho afetou quase todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram anotados no Norte (-3,71%) e no Centro-Oeste (-2,67%).
Por segmento, preparação de terreno e infraestrutura observaram as maiores quedas em novembro, de 3,73% e 3,31%, respectivamente. No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário teve a maior queda (-17,66%), seguido por preparação de terreno (-14,77%).
O agravamento do desemprego na construção, com o fechamento de mais de 58 mil postos de trabalho, já era esperado pelo setor, considerando a queda contínua no volume de obras. Segundo o sindicato, o volume de novas obras deve continuar reduzido nos próximos meses, o que poderia ser amenizado por medidas emergenciais e mais reformas microeconômicas.
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