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Economia

- Publicada em 10 de Janeiro de 2017 às 10:07

Vendas do varejo sobem 2% em novembro ante outubro, revela IBGE

Na comparação com novembro de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas tiveram baixa de 3,5% em novembro de 2016

Na comparação com novembro de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas tiveram baixa de 3,5% em novembro de 2016


Marcos Nagelstein/JC
Agência Estado
As vendas do comércio varejista subiram 2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio melhor que o teto do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde uma queda de 1,00% a alta de 1,40%, com mediana positiva de 0,30%.
As vendas do comércio varejista subiram 2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio melhor que o teto do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde uma queda de 1,00% a alta de 1,40%, com mediana positiva de 0,30%.
Na comparação com novembro de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 3,5% em novembro de 2016. Nesse confronto, as projeções iam de uma retração de 3,40% a 6,80%, com mediana negativa de 5,30%. As vendas do varejo restrito acumulam retração de 6,40% no ano e recuo de 6,50% em 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,60% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio em linha com o teto das estimativas dos analistas, que esperavam desde um recuo de 1,00% a um crescimento de 0,60%, com mediana negativa de 0,10%.
Na comparação com novembro de 2015, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 4,5% em novembro de 2016. Nesse confronto, as projeções variavam de uma retração de 10,90% a 4,60%, com mediana negativa de 5,70%.
Até novembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 8,8% no ano e recuo de 9,1% e 12 meses.
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito subiu 0,3% em novembro, informou o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas teve ligeira alta de 0,1% em novembro.
O IBGE também revisou o resultado das vendas no varejo em outubro ante setembro, de -0,8% para -0,3%. A taxa de setembro ante agosto saiu de -1,0% para -0,8%. Já o resultado de agosto ante julho passou de -0,8% para -0,7%, e o de julho ante junho saiu de -0,7% para -0,6%.
No varejo ampliado, houve revisão no resultado de outubro ante setembro, que saiu de -0,3% para -0,4%. A taxa de setembro ante agosto passou de 0,0% para 0,1%.

Alta no varejo em novembro foi melhor resultado desde julho de 2013

A alta de 2,0% no volume vendido pelo varejo em novembro ante outubro foi o desempenho mais positivo desde julho de 2013, quando as vendas aumentaram 2,9%, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando considerados apenas os meses de novembro, o varejo teve o melhor desempenho desde o ano de 2007, quando o volume vendido cresceu 2,3%. O resultado quase compensa a queda de 2,3% acumulada entre os meses de julho e outubro, ressaltou o IBGE.
Na passagem de outubro para novembro, cinco das oito atividades que compõem o varejo tiveram avanço nas vendas, segundo o IBGE. O principal destaque foi a alta de 0,9% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Conforme o IBGE, os desempenhos destes segmentos em novembro indicam antecipações de compras para o Natal, movimento que se acentua a cada ano.
Outras contribuições relevantes para o avanço de 2% no varejo no mês foram dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (alta de 7,2% em novembro ante outubro), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e o setor de equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,3%). Houve alta também em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,6%).
Na direção oposta, houve perdas em tecidos, vestuário e calçados (-1,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).
Considerando o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, a alta de 0,6% nas vendas em novembro teve influência do setor de material de construção, que cresceu 7,2%. Já o segmento de veículos, motos e partes e peças recuou 0,3%.
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