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Economia

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 20:03

Bolsas de Nova Iorque recuam em dia de aversão ao risco e declínio do petróleo

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque encerraram a sessão sem direção definida nesta segunda-feira, 9, em um dia de dado econômico morno nos Estados Unidos e um sentimento geral de aversão ao risco evidenciado pela queda acentuada do petróleo. O índice Dow Jones se afastou da barreira psicológica dos 20 mil pontos enquanto o Nasdaq se aproximou de um novo fechamento recorde, apoiado pelo bom desempenho da Apple.
As bolsas de Nova Iorque encerraram a sessão sem direção definida nesta segunda-feira, 9, em um dia de dado econômico morno nos Estados Unidos e um sentimento geral de aversão ao risco evidenciado pela queda acentuada do petróleo. O índice Dow Jones se afastou da barreira psicológica dos 20 mil pontos enquanto o Nasdaq se aproximou de um novo fechamento recorde, apoiado pelo bom desempenho da Apple.
O índice Dow Jones fechou na mínima, em queda de 0,38%, aos 19.887,38 pontos; o S&P 500 também encerrou na mínima e caiu 0,35%, para 2.268,90 pontos; e o Nasdaq, na contramão, subiu 0,19%, para 5.531,82 pontos. No terreno positivo, a gigante da tecnologia Apple viu seus papeis avançarem 0,91%.
O setor que apresentou o pior desempenho no S&P 500 foi o de energia, onde as petroleiras foram duramente atingidas pelo tombo dos contratos da commodity. A queda é um reflexo das crescentes dúvidas dos investidores sobre a aderência a um corte na produção da matéria-prima por parte de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países fora do cartel que concordaram em reduzir a oferta no ano passado.
Hoje, os preços do petróleo aprofundaram as perdas após relatos de que a produção de petróleo na Nigéria aumentou 1,9 milhão de barris em dezembro - o que gerou temores com o excesso da oferta e minou a confiança dos investidores em relação ao acordo da Opep, assinado em 30 de novembro. Como resultado, as ações da Exxon Mobil caíram 1,65%% e a Chevron recuou 0,86%.
Ainda contribuíam para o sentimento de aversão ao risco as palavras da premiê britânica, Theresa May, que afirmou no fim de semana que o plano de saída do Reino Unido da União Europeia irá começar "nas próximas semanas" e que o país buscará o "melhor acordo possível" nas relações comerciais com o bloco. Os comentários renovaram os temores de uma separação pouco amigável, pesando nos mercados acionários da região.
Além disso, o índice de tendência de emprego dos Estados Unidos recuou 2,2% em dezembro de 2016 ante o mesmo mês de 2015, para 129,62, informou o Conference Board. O dado de novembro foi levemente revisado para baixo, de 129,96 para 129,93.
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