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Economia

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 16:08

Bolsas da Europa fecham em queda, mas Londres vai na contramão

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira (9) com o setor bancário em geral tendo uma jornada negativa. Londres, porém, foi na contramão e subiu, com ações de exportadores britânicos beneficiadas diante da desvalorização da libra, que torna os produtos do Reino Unido mais baratos no exterior. O índice Stoxx-600 fechou em queda de 0,44% (1,61 ponto), para 363,84 pontos.
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta segunda-feira (9) com o setor bancário em geral tendo uma jornada negativa. Londres, porém, foi na contramão e subiu, com ações de exportadores britânicos beneficiadas diante da desvalorização da libra, que torna os produtos do Reino Unido mais baratos no exterior. O índice Stoxx-600 fechou em queda de 0,44% (1,61 ponto), para 363,84 pontos.
No Reino Unido, a libra caiu após a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, dizer no fim de semana que os detalhes para a saída do país da União Europeia devem começar a ser fechados "nas próximas semanas". Segundo ela, a intenção é conseguir "o melhor acordo possível" na esfera comercial com a UE. A proximidade da ruptura e os temores que ela traz provocaram desvalorização da libra, o que beneficiou as exportadoras do país, cujas ações subiram. Com isso, a Bolsa de Londres foi na contramão das demais e fechou em alta de 0,38%, em 7.237,77 pontos, diante da possibilidade de as companhias britânicas venderem mais no exterior.
Na agenda de indicadores, a produção industrial da Alemanha subiu 0,4% em novembro ante outubro, após ajustes sazonais. Analistas previam alta maior, de 0,7%. O superávit comercial alemão ficou em 21,7 bilhões de euros em novembro, acima dos 20,7 bilhões de euros de outubro e da expectativa de 20 bilhões de euros dos economistas. Na zona do euro, a taxa de desemprego ficou estável em 9,8% em novembro.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em queda de 0,30%, em 11.563,99 pontos. No setor bancário, Commerzbank caiu 2,46% e Deutsche Bank teve baixa de 1,20%. Entre outras ações em foco, Fresenius Medical Care cedeu 6,8%, após a companhia do setor de saúde informar que suas operações nos EUA podem ser prejudicadas por mudanças regulatórias planejadas.
Lufthansa, por sua vez, teve baixa de 5,8%, após a companhia aérea divulgar uma perspectiva cautelosa para este novo ano em apresentação a investidores no fim da sexta-feira. Por outro lado, Volkswagen subiu 4,9%, em reação à notícia de que as vendas de carros da empresa subiram significativamente em dezembro e depois de um graduado executivo da montadora dizer que espera resolver em greve o processo criminal em andamento nos EUA.
Em Paris, o CAC-40 recuou 0,45%, para 4.887,57 pontos. Entre os bancos, Société Générale teve baixa de 2,40% e Crédit Agricole, de 1,70%. A petroleira Total, por sua vez, recuou 1,40%.
Na Bolsa de Milão, o FTSE-MIB recuou 1,66%, chegando a 19.360,02 pontos. O setor bancário italiano se saiu mal: Intesa Sanpaolo caiu 2,67% e UniCredit teve baixa de 5,11%, enquanto Banco BPM perdeu 3,93%.
Em Madri, o IBEX-35 caiu 0,24%, para 9.492,80 pontos. Banco Popular Español recuou 0,99% e Santander, 1,12%, enquanto BBVA teve baixa de 0,44%. No setor de energia, Repsol recuou 0,95%, em jornada negativa também para o petróleo.
Na Bolsa de Lisboa, o PSI-20 fechou em queda de 0,55%, para 4.677,02 pontos. Banco Comercial Português recuou 1,33% e Bancp BPI teve baixa de 0,18%, enquanto no setor de energia EDP-Energias de Portugal cedeu 0,36%.
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