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Economia

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 09:38

Previsão do mercado para a inflação em 2017 cai para 4,81%

Agência Estado
À espera da divulgação do IPCA consolidado de 2016, na próxima quarta-feira, dia 11, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a inflação. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (9) mostra que a mediana para o índice oficial de inflação em 2016 foi de 6,38% para 6,35%. Há um mês, estava em 6,52%. Já o índice para 2017 passou de 4,87% para 4,81%. Há quatro semanas, apontava 4,90%.
À espera da divulgação do IPCA consolidado de 2016, na próxima quarta-feira, dia 11, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a inflação. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (9) mostra que a mediana para o índice oficial de inflação em 2016 foi de 6,38% para 6,35%. Há um mês, estava em 6,52%. Já o índice para 2017 passou de 4,87% para 4,81%. Há quatro semanas, apontava 4,90%.
Na prática, os economistas projetam uma inflação para 2016 dentro da margem perseguida pelo Banco Central. O centro da meta de inflação é de 4,5%, mas a margem de tolerância é de 2 pontos porcentuais (IPCA até 6,5%). Para 2017, o centro da meta também é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual (até 6,0%).
Caso não cumpra a meta em 2016, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, precisará encaminhar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, detalhando as causas do descumprimento, as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
No ano passado, o então presidente do BC, Alexandre Tombini, precisou encaminhar a carta ao ministro Nelson Barbosa.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de dezembro, o Banco Central atualizou suas projeções para a inflação e passou a estimar índice de 6,5% em 2016 - portanto, no teto da meta. Para 2017, o BC projeta inflação de 4,4% em seu cenário de referência.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2016 permaneceu em 6,35%. Na prática, isso significa que estas casas também enxergam uma inflação dentro da margem já em 2016. Para 2017, a estimativa foi de 4,51% para 4,55%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,49% e 4,55%.
Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,80% para 4,84% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,88%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para dezembro de 2016 foi de 0,39% para 0,36%. Um mês antes, estava em 0,52%. Este dado também será divulgado oficialmente na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de janeiro, a previsão de inflação do Focus foi de 0,59% para 0,58%, ante 0,62% de quatro semanas atrás.
O Relatório Focus mostrou mudanças nas projeções para os preços administrados. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2016 foi de alta de 5,71% para avanço de 5,76%. Para 2017, a mediana foi de elevação de 5,54% para alta de 5,50%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,00% para os preços administrados em 2016 e elevação de 5,41% em 2017.
Em suas projeções atuais, divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central espera alta de 5,6% para os preços administrados em 2016, de 6,0% para 2017 e de 5,2% para 2018.

Alta do PIB deste ano segue em 0,50%

O Relatório de Mercado Focus desta semana indicou manutenção nas projeções de atividade para 2016 e 2017. A mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 seguiu em retração de 3,49%. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,48%. Para 2017, o mercado seguiu prevendo um crescimento de 0,50%. Há um mês, a expectativa era de 0,70%.
No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de dezembro, o Banco Central projetou recuo de 3,3% do PIB em 2016 e avanço de 0,8% para 2017. Já o Ministério da Fazenda trabalha com estimativa de crescimento de 1,0% para este ano.
No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial indicaram um cenário difícil. A queda prevista para 2016 passou de 6,58% para retração de 6,65%. Para 2017, porém, a projeção de alta da produção industrial foi de 0,88% para 1,00%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 6,68% para 2016 e alta de 0,75% para 2017.
Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2016 foi de 45,20% para 45,15% no Focus. Há um mês, estava em 45,20%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus foram de 50,74% para 50,67%, ante projeção apontada um mês atrás de 51,00%.
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