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Conjuntura Internacional

- Publicada em 04 de Janeiro de 2017 às 22:54

Economia crescerá mais forte em 2017, diz FMI

Christine Lagarde destacou o papel da Alemanha nas reformas

Christine Lagarde destacou o papel da Alemanha nas reformas


MANDEL NGAN/AFP/JC
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse ontem, em artigo para o jornal de negócios alemão Handelsblatt, que 2017 poderá contar com "crescimento mais forte e sustentável em nível global". Segundo Lagarde, "a Alemanha presidirá o G-20 (e se empenhará em medidas e em reformas estruturais, aumentando a capacidade de resistência das economias maiores".
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse ontem, em artigo para o jornal de negócios alemão Handelsblatt, que 2017 poderá contar com "crescimento mais forte e sustentável em nível global". Segundo Lagarde, "a Alemanha presidirá o G-20 (e se empenhará em medidas e em reformas estruturais, aumentando a capacidade de resistência das economias maiores".
Já a China, segundo ela, "continuará a mudar o modelo econômico de exportação para a demanda interna" e vários países asiáticos e sul-americanos "ajudarão em um aumento da dinâmica jovem".
A diretora do FMI também fez suas previsões para o governo do presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que começará no próximo dia 20. "A nova administração dos EUA terá foco na reforma fiscal das empresas e nos investimentos de infraestrutura." Lagarde ressaltou, no entanto, que haverá "desafios" neste ano, em que foram criados pelos "fatores políticos que influenciaram 2016", e que "uma distribuição da renda mais igualitária" é de extrema importância.
"O FMI acredita que uma distribuição da renda mais igualitária representa não apenas uma boa política social, mas também uma boa política econômica", escreveu a diretora na publicação alemã, acrescentando que, "nos últimos 20 anos, a renda dos 10% mais ricos da população cresceu 40%, enquanto os mais pobres quase não ganham".

Governo da Finlândia adota a renda mínima

A Finlândia é o primeiro país a distribuir dinheiro para desempregados, sem questionar o beneficiário nem mesmo exigir que ele busque um trabalho. A ideia de uma renda básica universal vem sendo debatida em diversos países, mas, pela primeira vez, um governo decide fazer o experimento em nível nacional.
A renda mínima estará em fase de teste por dois anos. Neste primeiro momento, 2 mil finlandeses receberão cerca de € 560,00 por mês de forma incondicional. Até hoje, para receber um seguro-desemprego, o cidadão era obrigado a demonstrar que estava buscando trabalho. A nova ajuda ainda ocorrerá independentemente do dinheiro acumulado pela pessoa. Não será perguntado de que forma se pretende gastar os recursos. Além disso, o seguro-desemprego não deixará de existir com o novo benefício.
Uma pesquisa realizada no ano passado pelo governo mostrou que muitos cidadãos preferem continuar a receber benefícios sociais e não voltar a trabalhar em empregos que não desejam ou com salários baixos. O governo se deu conta que, com uma certa estabilidade garantida pelo seguro-desemprego, cidadãos estariam menos inclinados a arriscar e voltar ao mercado, temendo perder os benefícios.
Com a mudança, o governo espera acabar com essa situação, já que o cidadão teria garantias de que voltaria a ser auxiliado pelo Estado caso desista do emprego. Assim, o Estado espera que os desempregados sejam atraídos a tentar novos trabalhos nos quais inicialmente não estariam interessados ou mesmo empregos de curto período.
 

Trump confirma Jay Clayton para comandar a SEC

O advogado Jay Clayton foi confirmado ontem como a escolha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comandar a Securities Exchange Comission (SEC, a agência que regula o mercado de capitais norte-americano). Clayton é sócio do escritório Sullivan & Cromwell LLP e já representou companhias investigadas pela SEC e pelo Departamento de Justiça por violar uma lei de 1977 sobre práticas de corrupção no exterior.
Caso confirmado no comando da SEC, Clayton terá autoridade sobre como a comissão penaliza companhias norte-americanas acusadas de pagar propinas no exterior. Em relatório de pesquisa de 2011, Clayton criticou a posição da SEC e do Departamento de Justiça para combater a corrupção de empresas norte-americanas no exterior, considerando a conduta deles excessivamente agressiva e mais rígida do que a de outros países. No relatório, Clayton disse que o comportamento da SEC e do Departamento da Justiça causam "prejuízo duradouro para a competitividade de companhias reguladas nos EUA e ao mercado de capitais dos EUA". Isso sugere que ele pode ser um defensor do afrouxamento dessas normas mais adiante.
Em comunicado após a indicação, Clayton diz que pretende, como presidente da SEC, dar aos investidores e às companhias nos EUA confiança para investir. Ele também afirma que irá "monitorar cuidadosamente nosso setor financeiro" e estabelecer políticas que encorajam a criação de empregos.