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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2017 às 19:24

Produtividade e preços vão marcar abertura da colheita do arroz

Com o clima colaborando no plantio e os preços acima da média dos últimos anos, os produtores de arroz devem abrir a colheita do grão neste ano com esperança de alta produtividade. Entretanto, as perdas da safra anterior, que chegaram a 16%, o que ocasionou a falta de renda de parte dos arrozeiros gaúchos, além da alta dos custos de produção, devem trazer cautela para o setor. Neste ano, a Abertura oficial da Colheita do Arroz, que chega à sua 27ª edição, ocorrerá na Estação Experimental do Arroz, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em Cachoeirinha, de 16 a 18 de fevereiro.
Com o clima colaborando no plantio e os preços acima da média dos últimos anos, os produtores de arroz devem abrir a colheita do grão neste ano com esperança de alta produtividade. Entretanto, as perdas da safra anterior, que chegaram a 16%, o que ocasionou a falta de renda de parte dos arrozeiros gaúchos, além da alta dos custos de produção, devem trazer cautela para o setor. Neste ano, a Abertura oficial da Colheita do Arroz, que chega à sua 27ª edição, ocorrerá na Estação Experimental do Arroz, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em Cachoeirinha, de 16 a 18 de fevereiro.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, lembra que a Abertura da Colheita vai ser realizada logo no início do período comercial. Dornelles salienta que possivelmente o produtor entrará "embalado" na próxima safra no que diz respeito a preços em virtude de estoques muito mais baixos não só no Brasil, mas em todo o Mercosul. "Estamos trabalhando com um preço teto de R$ 45,00 a saca, podendo ter oscilações, com um piso de R$ 40,00", projeta.
Dornelles reforça que o atual momento também é propício para o mercado externo, especialmente pelo movimento do dólar. O dirigente analisa que, apesar da maior atuação no mercado doméstico, o câmbio fortalece as exportações para o mercado internacional, diminuindo a pressão interna, e também dificulta a concorrência com o arroz importado.
"Para este período, a previsão é que tenhamos um dólar mais valorizado do que a média dos últimos meses de 2016, dando assim um viés produtivo aos preços com sustentação. Os movimentos de comercialização podem dinamizar ainda mais o mercado em relação ao Brasil. O México ainda poderá ser um cliente futuro surpresa para este ano", acredita.
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