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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Janeiro de 2017 às 23:20

Agenda difícil

A agenda do Congresso Nacional está infinitamente mais explosiva do que nos bons tempos de estabilidade institucional. Duas grandes e impopulares reformas estão na mesa: a trabalhista e a previdenciária. E as duas terão dificuldade de ir para frente. Apesar de 2017 não ser ano eleitoral, deputados e senadores estão receosos de apoiar projetos impopulares. E nada garante que o ano será mais tranquilo que 2016. A saga do impeachment pode voltar, já que o Supremo Tribunal Federal determinou a abertura de uma comissão para analisar o impedimento de Michel Temer (PMDB). A determinação foi cumprida, falta só os partidos indicarem os nomes. Qualquer mal estar mais grave poderá virar uma reedição do ano passado.
A agenda do Congresso Nacional está infinitamente mais explosiva do que nos bons tempos de estabilidade institucional. Duas grandes e impopulares reformas estão na mesa: a trabalhista e a previdenciária. E as duas terão dificuldade de ir para frente. Apesar de 2017 não ser ano eleitoral, deputados e senadores estão receosos de apoiar projetos impopulares. E nada garante que o ano será mais tranquilo que 2016. A saga do impeachment pode voltar, já que o Supremo Tribunal Federal determinou a abertura de uma comissão para analisar o impedimento de Michel Temer (PMDB). A determinação foi cumprida, falta só os partidos indicarem os nomes. Qualquer mal estar mais grave poderá virar uma reedição do ano passado.
Base instável
A base governista também será posta à prova. Já em fevereiro, Câmara e Senado elegem os seus presidentes. O Senado, mais previsível, caminha para eleger Eunício Oliveira (PMDB-CE, foto), braço direito do atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). A Câmara, como sempre, terá uma escolha imprevisível. O Centrão discute três nomes: Rogério Rosso (PSD-DF), Marcos Montes (PSD-MG) e Jovair Arantes (PTB-GO), enquanto o Planalto aposta na reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ). Só que as reações do centrão aos pareceres que defendem a reeleição de Maia são uma amostra do que o Planalto irá enfrentar.
Centrão mais forte
A diferença entre os governos Dilma 1 e Dilma 2 foi o número de partidos. Ela tinha que navegar uma base de mais de 15 legendas. O presidente Michel Temer recebeu essa herança. Com tanto em jogo, Temer terá que acomodar os aliados de uma base já bastante fragmentada. E rachas graves já aparecem. Parte da bancada peemedebista já reclamou da atenção dada ao DEM e ao PSDB. O convite feito ao deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para ocupar a Secretaria de Governo mostrou isso. O Centrão se revoltou e alguns partidos, como o PSB, ameaçaram desembarcar do governo. Se Temer conseguir equilibrar as demandas da base, talvez ele consiga levar para frente alguma reforma
Impacto da Lava Jato
Há muito em jogo para prever com certeza que Michel Temer irá terminar o mandato em 2018. A Operação Lava Jato se tornou nos últimos dois anos ponto central da política e bola de cristal da sobrevivência de governos. Seis ministros ja caíram, sendo que um deles, Geddel Vieira de Lima (PMDB), era do circulo interno de Temer. Outros muito provavelmente irão cair. Temer foi citado 43 vezes, mais um motivo de instabilidade.
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