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Repórter Brasília

- Publicada em 01 de Janeiro de 2017 às 22:54

O ano que chega

Se 2016 foi instável e imprevisível, 2017 será pior. A crise política deverá se aprofundar no ano que começa. A erosão da popularidade do presidente Michel Temer (PMDB), que nunca foi alta, está quase negativa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também pode cassar a chapa que Temer compôs como vice ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com uma crise atrás da outra batendo à porta do Palácio do Planalto, Temer confidenciou, nos últimos dias, que não esperava enfrentar tantos percalços no caminho. "Estou cansado de apanhar injustamente", desabafou. O receio do PMDB, agora, é de que a "tempestade perfeita", composta por problemas tanto na política como na economia, ponha em risco o mandato de Temer. No Congresso, a oposição calcula que, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologar os depoimentos, por volta de março, o governo enfrentará mais sobressaltos.
Se 2016 foi instável e imprevisível, 2017 será pior. A crise política deverá se aprofundar no ano que começa. A erosão da popularidade do presidente Michel Temer (PMDB), que nunca foi alta, está quase negativa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também pode cassar a chapa que Temer compôs como vice ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com uma crise atrás da outra batendo à porta do Palácio do Planalto, Temer confidenciou, nos últimos dias, que não esperava enfrentar tantos percalços no caminho. "Estou cansado de apanhar injustamente", desabafou. O receio do PMDB, agora, é de que a "tempestade perfeita", composta por problemas tanto na política como na economia, ponha em risco o mandato de Temer. No Congresso, a oposição calcula que, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologar os depoimentos, por volta de março, o governo enfrentará mais sobressaltos.
Crise de todos
É hora de alguns parlamentares entenderem que a crise social não é um tema apenas do Executivo. Ela afeta diretamente os outros Poderes. No que diz respeito ao Legislativo, é hora de deputados e senadores bloquearem todas as investidas corporativas que buscam mais, mais privilégios, principalmente aumentos salariais. É hora também de os legisladores trabalharem com afinco os projetos de relevância pública que podem aliviar a crise. Muitos deles são impopulares, mas é o gosto amargo do remédio em busca da cura.
Direitos Humanos
O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), membro da "bancada da bala", como é chamada, tem tido ao longo de 2016, embates violentos com a deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT). Ele critica a forma como os parlamentares do PT, em especial Maria do Rosário e Érika Kokay (PT-DF) defendem os direitos humanos que ele classifica como defensores de bandidos. Em entrevista à coluna Repórter Brasília, no último dia do ano, Alberto Fraga, bateu forte, mais uma vez. Disse que "cada um tem o político que merece e assinalou que dos eleitores de Maria do Rosário e Érika Kokay, não quer nenhum deles. É só o que não presta. Dentro de uma sociedade você tem aquela camada que não presta. É exatamente esse tipo de pessoas que votam nesses tipos de pessoas que defendem bandidos".
Quadrilha petista
O deputado Alberto Fraga, candidato ao Palácio do Buriti, em 2018, fez críticas às interferências de parlamentares, na ação da polícia, em Brasília. Contou que, pressionado o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) não permitiu que o delegado de plantão aplicasse a Lei de Segurança Nacional nos manifestantes que queimaram ônibus e promoveram vandalismo na Esplanada dos Ministérios, durante protesto contra a PEC da Previdência. Assinalou que os deputados e senadores que interferiram na ação policial "são uma quadrilha petista", e fez questão de nominar os políticos: Érika kokay (DF), Leonardo Monteiro (MG), Maria do Rosário (RS), Carlos Zarattini (SP), José Geraldo (PA), Ana Perugini (SP), Paulo Pimenta (RS), e o senador Lindhberg Farias (RJ). E sobrou para o PSDB também. Disse que o "PSDB hoje, é o PT alfabetizado".
 
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