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JC Logística

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 16:17

Rio fará plano para climatização de ônibus

Menos da metade dos veículos que circulam na capital do Rio de Janeiro são climatizados

Menos da metade dos veículos que circulam na capital do Rio de Janeiro são climatizados


Fernando Frazão/ABR/JC
A prefeitura do Rio de Janeiro tem até o dia 8 de fevereiro para apresentar o número de ônibus que ainda circula na cidade sem ar-condicionado, assim como o plano de climatização de toda a frota. A determinação é da juíza Luciana Losada Albuquerque Lopes, da 8ª Vara de Fazenda Pública da Capital, que marcou uma audiência para apresentação dos dados.
A prefeitura do Rio de Janeiro tem até o dia 8 de fevereiro para apresentar o número de ônibus que ainda circula na cidade sem ar-condicionado, assim como o plano de climatização de toda a frota. A determinação é da juíza Luciana Losada Albuquerque Lopes, da 8ª Vara de Fazenda Pública da Capital, que marcou uma audiência para apresentação dos dados.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) e o secretário municipal de Transporte e vice-prefeito, Fernando Macdowell, teriam sido intimidados pessoalmente da decisão. A assessoria de imprensa da prefeitura, no entanto, não confirma a notificação. A convite da Justiça, também deve participar da audiência, o Ministério Público do Rio de Janeiro.
A magistrada argumentou que audiência foi marcada com urgência, em função das altas temperaturas deste verão, com termômetros registrando acima dos 40 graus. Caso a cidade não apresente o plano de climatização, a juíza adiantou que fica configurado "ato atentatório à dignidade da Justiça", podendo ser aplicada multa pessoal de valor não informado.
"A execução do acordo firmado entre as partes tem como objeto principal a climatização da frota de ônibus, que se revela como medida urgente a ser cumprida pelo município - não só para conferir efetividade ao título executivo judicial - como também assegurar o bem-estar e a saúde dos usuários que ficarão obrigados a suportar o calor intenso", disse Luciana, em nota.
Em 2014, a prefeitura determinou, por meio de decreto, que as empresas de ônibus refrigerassem o total dos ônibus da cidade, decisão que ainda não foi cumprida. Por conta disso, o Ministério Público (MP) do Rio pediu que a Justiça proíba o aumento das passagens, que estava vinculado aos custos com a implantação da refrigeração nos coletivos. O reajuste deveria ter sido aplicado ainda em 2016, mas foi congelado por decisão do prefeito Crivella.
Procurada, a Procuradoria-Geral do Município informou, em nota, que foi notificada da referida decisão e irá apresentar todas as informações solicitadas em juízo. A secretaria municipal de Transportes não informou o número atual de veículos sem refrigeração.
No entanto, de acordo com o MP, com base em informações obtidas pela Justiça, há um déficit de 3.122 ônibus sem ar. No ano passado, o jornal O Globo recorreu à Lei de Acesso à Informação e constatou que apenas 39,4% dos coletivos estavam climatizados em julho. Dos 7.847 ônibus de linhas regulares, apenas 3.090 tinham ar-condicionado.
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