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JC Logística

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 15:57

Santos prevê movimento recorde de cargas em 2017

O recorde anterior ocorreu em 2015, quando houve a movimentação de 119,9 milhões de toneladas

O recorde anterior ocorreu em 2015, quando houve a movimentação de 119,9 milhões de toneladas


WERTHER SANTANA/AE/JC
O Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina, deverá movimentar um recorde de 120,6 milhões de toneladas de cargas em 2017, de acordo com a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). O recorde anterior ocorreu em 2015, quando houve a movimentação de 119,9 milhões de toneladas.
O Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina, deverá movimentar um recorde de 120,6 milhões de toneladas de cargas em 2017, de acordo com a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). O recorde anterior ocorreu em 2015, quando houve a movimentação de 119,9 milhões de toneladas.
"Essa expectativa implicará um aumento de 6,3% em relação ao resultado previsto para 2016 (113,475 milhões de toneladas)", disse, em nota, o diretor-presidente da empresa, José Alex Oliva. De acordo com o diretor Cleveland Lofrano, esse aumento deve ocorrer, principalmente, devido à previsão de uma "nova marca histórica para a safra brasileira de grãos e um forte desempenho do açúcar".
Além disso, segundo o diretor, é esperado um aumento na oferta de infraestrutura para a movimentação dessas cargas em Santos, com a entrada em operação dos novos berços do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam) e a viabilização de investimentos pelos terminais portuários.
Segundo a Codesp, para as exportações está projetado aumento de 8,2% (89 milhões de toneladas) e para as importações, de 1,3% (31,596 milhões de toneladas). Os sólidos a granel (60,698 milhões de toneladas) devem apresentar desempenho 12,1% acima do verificado em 2016; os líquidos a granel (15,882 milhões de toneladas), de 1,2%; e a carga geral (44,015 milhões de toneladas, de 0,9%.
No ano passado, houve uma retração de 10,7% na safra de grãos, em virtude principalmente da queda de 21,2% na safra de milho. Após o episódio, as estimativas da Codesp apontam uma safra de grãos em torno de 214,8 milhões de toneladas em 2017, o que representaria um aumento de até 15,3% sobre a safra anterior.
"Beneficiada pela elevação dos preços, pela demanda internacional ainda elevada e por condições climáticas mais favoráveis, a safra nacional de soja deve apresentar novo recorde, com crescimento médio estimado de 9% (totalizando 104,0 milhões de toneladas)", ressaltou a companhia, em nota.
A perspectiva para o milho é de significativa recuperação, de acordo com a empresa, com crescimento médio da produção estimado em 25,7% (totalizando 83,8 milhões de toneladas). Para a região Centro-Oeste, origem de aproximadamente 70% da soja e 94% do milho escoados pelo Porto de Santos, a perspectiva da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é que a safra de grãos apresente crescimento em torno de 21%.
A Codesp espera que o açúcar também tenha um bom desempenho, "tendo em vista a continuidade da trajetória de recuperação do preço dessa commodity nos mercados internacionais, em um cenário de oferta ainda insuficiente para atender à demanda".
Além disso, a companhia acredita em boas perspectivas para o agronegócio brasileiro, que favoreceria também os desembarques de adubo, que apresentam tendência de continuar na trajetória de crescimento.
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