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Empresas & Negócios

- Publicada em 30 de Janeiro de 2017 às 14:05

País caminha para cidades inteligentes

Monitorar o nível de deslocamento da população, saber onde há vagas disponíveis para estacionar o carro no bairro vizinho, acompanhar o crescimento das árvores para evitar que os galhos danifiquem a rede elétrica e captar imagens através de drones. Agora, imagine todas essas informações cruzadas em tempo real. Se depender das empresas de telecomunicações, o ano de 2017 promete ser o marco da implantação de projetos de cidades inteligentes no Brasil, que hoje não vão muito além de internet gratuita para a população.
Monitorar o nível de deslocamento da população, saber onde há vagas disponíveis para estacionar o carro no bairro vizinho, acompanhar o crescimento das árvores para evitar que os galhos danifiquem a rede elétrica e captar imagens através de drones. Agora, imagine todas essas informações cruzadas em tempo real. Se depender das empresas de telecomunicações, o ano de 2017 promete ser o marco da implantação de projetos de cidades inteligentes no Brasil, que hoje não vão muito além de internet gratuita para a população.
Oi e Embratel, do grupo mexicano América Móvil, planejam lançar projetos com serviços integrados nos próximos meses. A estratégia é oferecer um pacote de iniciativas combinadas que, de um lado, têm potencial para ajudar os governos a economizar e, de outro, podem facilitar a vida da população, com maior eficiência de serviços públicos. A entrada das duas teles neste filão deve intensificar a concorrência com TIM e Vivo, que já oferecem serviços para cidades e estados.
A crise econômica, porém, pode atrapalhar a velocidade da implementação dos negócios, já que, em tempos de contenção de gastos, despesas com telecomunicações podem não ser a prioridade, dizem as companhias.
A Oi pretende lançar seu projeto até março e já conversa com seis prefeituras. O nível de serviço dependerá da necessidade de cada uma das cidades. Luiz Carlos Faray, diretor Corporativo e Empresarial da Oi, explica que a plataforma, em um primeiro momento, reunirá mais de 100 camadas de informações com base no perfil de seus clientes, como a movimentação das pessoas e o número de empresas instaladas. Com isso, por exemplo, será possível pensar em melhorias no transporte.
Em um segundo momento, a plataforma começa a agregar sensores diversos, como os de monitoramento do tamanho das árvores e nível de poluição, de vagas em estacionamentos públicos, entre outros. Por causa da crise econômica, a empresa tenta convencer as prefeituras a trocar as multas de suas concessionárias (como luz e água) por investimentos em projetos de conectividade.
"As prefeituras não têm dinheiro nem grau de digitalização. A conectividade só vai trazer benefícios. Ações isoladas não têm relevância. A cidade inteligente no Brasil começou com Wi-Fi gratuito, mas é preciso evoluir, por meio da digitalização dos serviços, e interpretar todos os dados. Por exemplo, com base no perfil de movimentação da população, é possível ajudar empresas a achar o melhor ponto para abrir uma loja", diz Faray.
Na TIM, a lista de iniciativas é extensa. No Ceará, a companhia participa do projeto, batizado de "Smart City Laguna", em São Gonçalo do Amarante, a 55 quilômetros de Fortaleza. O local conta com a participação de outras empresas. Tudo será sem fio e permitirá, por meio de aplicativo nos smartphones, que os moradores acessem informações sobre serviços básicos. Em um outro projeto-piloto da TIM no interior de São Paulo, a companhia italiana usa drones com chip para analisar dados como crescimento da vegetação e desempenho de plantações. Também em São Paulo, já usou chips em bueiros para monitorar o volume de água e entupimentos em tempo real.
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