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2° Caderno

NEGÓCIOS CORPORATIVOS

- Publicada em 09 de Janeiro de 2017 às 15:48

McDonald's vende fatia controladora das operações da China a grupo de investidores

O McDonald's anunciou ontem que fechou um acordo para vender uma fatia controladora em suas operações na China a um grupo de investidores liderado pela Citic, uma das maiores estatais chinesas.
O McDonald's anunciou ontem que fechou um acordo para vender uma fatia controladora em suas operações na China a um grupo de investidores liderado pela Citic, uma das maiores estatais chinesas.
A Citic Capital Holdings e o fundo de private equity Carlyle Group irão comprar uma participação de 80% nos ativos chineses do McDonald's, numa transação estimada em até US$ 2,08 bilhões. O acordo terá duração de 20 anos.
A Citic Capital, que é o braço financeiro do conglomerado, ficará com uma fatia majoritária de 52% e a Carlyle, com participação de 28%.
O McDonald's tem cerca de 2.200 lojas na China, cerca de um terço das quais sob contrato de franquias. Pelo acordo, todas as unidades restantes serão franqueadas, e o McDonald's manterá nelas uma fatia de 20%. O negócio deverá ajudar a rede de lanchonetes norte-americana a reduzir custos operacionais e a preservar capital.
Nos últimos anos, o McDonald's tem tido dificuldade de elevar as vendas na China, onde a rede é a segunda maior cadeia de fast food ocidental, atrás da Yum China Holdings, que tem mais de 5.000 restaurantes KFC e quase 2.000 unidades da Pizza Hut no país asiático.
As vendas de lojas do McDonald's na China diminuíram após problemas com um fornecedor terem provocado falta de hambúrgueres e de carne de frango em alguns restaurantes em 2014, segundo informações divulgadas durante teleconferências da empresa.

Chef Jamie Oliver culpa o Brexit pelo fechamento de seis dos seus restaurantes na Europa

O chef inglês Jamie Oliver, famoso por seus livros e programas de TV de culinária, culpou o Brexit por ter de fechar seis unidades de sua cadeia de restaurantes italianos Jamie's Italian. Das operações que serão encerradas, cinco estão na Inglaterra e uma, na Escócia.
"Todos os donos de restaurantes sabem, o mercado está difícil e, desde o Brexit, as pressões e incertezas aumentaram", disse ontem o diretor da rede, Simon Blagden. A previsão é que as lojas fechem as portas até março.
As unidades da cadeia de restaurantes no Reino Unidos tiveram seus resultados prejudicados pela redução no número de clientes e pela depreciação da libra, que elevou o preço dos alimentos importados, principalmente da Itália.
Desde 23 de junho do ano passado, dia em que os ingleses decidiram em referendo que querem deixar a União Europeia, a libra caiu de US$ 1,4879 para
US$ 1,2284, uma desvalorização de 17,4%.
Apesar da pressão sobre os preços provocada pela depreciação da moeda, a economia britânica tem superado as expectativas dos economistas, com resultados positivos desde o Brexit.
Antes do referendo, analistas diziam que uma eventual saída do país do bloco europeu resultaria em desemprego e recessão, além de uma desvalorização da libra.
A crise e o desemprego, porém, ainda não atingiram o Reino Unido. No terceiro trimestre de 2015, o PIB do país avançou 0,6%, um décimo percentual a mais do que o projetado para o período.
A rede Jamie's Italian tem 42 restaurantes no Reino Unidos e 36 no exterior, incluindo duas no Brasil - em São Paulo e Campinas.