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Política

- Publicada em 21 de Dezembro de 2016 às 22:26

Extinção da Smam recebe duras críticas na Câmara

Catadores acompanharam a votação nas galerias do Legislativo

Catadores acompanharam a votação nas galerias do Legislativo


ELSON SEMPE PEDROSO/CMPA/JC
O primeiro projeto de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) encaminhado para a Câmara de Vereadores, através do prefeito José Fortunati (PDT), já encontra dificuldades para passar sem modificações entre os vereadores. A reforma administrativa que prevê a extinção de 16 secretarias, com a criação de nove para readequar tarefas, recebeu críticas inclusive de parlamentares da base do futuro governo.
O primeiro projeto de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) encaminhado para a Câmara de Vereadores, através do prefeito José Fortunati (PDT), já encontra dificuldades para passar sem modificações entre os vereadores. A reforma administrativa que prevê a extinção de 16 secretarias, com a criação de nove para readequar tarefas, recebeu críticas inclusive de parlamentares da base do futuro governo.
O maior conflito ocorre em torno da Secretaria de Meio Ambiente (Smam), criada em 1976 na gestão do atual vereador, então prefeito, Guilherme Socias Villela (PP). A pasta foi a primeira no Brasil estruturada para cuidar do tema. Villela subiu à tribuna para defender a permanência da Smam e se disse surpreso com a proposta de Marchezan.
"A Secretaria do Meio Ambiente não é só para cuidar do presente, é para o futuro", apontou Villela, colega de partido do vice-prefeito Gustavo Paim (PP). O ex-vereador e ex-secretário do Meio Ambiente Beto Moesch (PP) acompanhou a sessão das galerias. João Bosco Vaz (PMDB) criticou ainda a extinção da Secretaria de Esportes, Recreação e Lazer.
A atual bancada de oposição do Legislativo critica outros artigos do projeto, além da extinção de secretarias. Para Fernanda Melchionna (PSOL), pastas foram criadas nas últimas gestões municipais para abrigar aliados políticos do prefeito eleito. Entretanto, a vereadora critica a extinção sem o diálogo necessário.
Os vereadores do PSOL apontam como "um ponto grave" do projeto um artigo que, segundo Melchionna, permite que o Executivo realiza alterações na administração por decreto. Mesmo com as discussões, os vereadores não iniciaram a votação da proposta. A apreciação deve acontecer hoje em uma sessão extraordinária e outra ordinária à tarde.
 
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