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Política

- Publicada em 19 de Dezembro de 2016 às 22:38

Funcionários estaduais fazem ato na FEE

Letícia Bay
Em protesto contra o pacote do governo do Estado, que começou a ser votado na Assembleia Legislativa ontem, servidores da Fundação de Economia e Estatística (FEE) realizaram um abraço simbólico em frente ao prédio onde fica a sede da FEE.
Em protesto contra o pacote do governo do Estado, que começou a ser votado na Assembleia Legislativa ontem, servidores da Fundação de Economia e Estatística (FEE) realizaram um abraço simbólico em frente ao prédio onde fica a sede da FEE.
Representantes das outras fundações, também ameaçadas de extinção, como a Fundação Piratini (TVE e FM Cultura), a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), a Fundação Zoobotânica (FZB) do Rio Grande do Sul, a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) e a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), também protestaram no local.
O grupo começou a concentração às 10h, antes da coletiva que divulgou os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre
(PED-RMPA) para o mês de novembro. O ato teve início às 11h, com manifestações políticas contra o governador José Ivo Sartori, apitaços, cornetas e cartazes, que pediam pela não aprovação do projeto. Representantes das fundações e de sindicatos fizeram discursos da sacada do prédio.
Para a coordenadora técnica do Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia, essa extinção fere princípios da Organização Internacional do Trabalho, portanto, ela não significa o desligamento desses funcionários, conforme o governo tem anunciado.
Lúcia ressalta que há também um movimento do Ministério Público do Trabalho, questionando a desinformação que está na base da tentativa de aprovação desse pacote. "Há uma grande mobilização", destaca a economista.
Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também participaram da manifestação. Claudir Nespolo, presidente da CUT gaúcha, destaca que a fundação realiza um trabalho fundamental, que serve de suporte para várias das políticas públicas do Estado. "Nós não temos dúvidas de que esse trabalho que as fundações fazem vai continuar sendo feito por empresas terceirizadas", ressalta.
 
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