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Política

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 22:37

Ameaçado de expulsão, Lasier Martins cogita sair do PDT

Para Lasier Martins, declaração do presidente da sigla é 'desrespeito'

Para Lasier Martins, declaração do presidente da sigla é 'desrespeito'


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/
Marcus Meneghetti
O senador Lasier Martins cogitou sair do PDT se for adiante o processo de expulsão dele e do colega Telmário Mota (PDT), por terem votado a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), nº 55, do Teto de Gastos, contrariando a diretriz do diretório nacional da sigla.
O senador Lasier Martins cogitou sair do PDT se for adiante o processo de expulsão dele e do colega Telmário Mota (PDT), por terem votado a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), nº 55, do Teto de Gastos, contrariando a diretriz do diretório nacional da sigla.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse, na quinta-feira, que a Comissão de Ética do partido deve apresentar o relatório sobre o caso em março, no congresso nacional do PDT.
"Conversei com o senador Telmário sobre o processo e ele disse que, se for adiante, vai sair do partido antes de os trâmites serem concluídos. Acho que também saio, por conta do desrespeito com os senadores", projetou Lasier.
"As declarações do Carlos Lupi, defendendo nossa expulsão, desrespeitam a bancada pedetista no Senado, porque não teve uma diretriz de como votar a respeito da PEC 55. Não recebi nenhuma notificação de como votar", sustentou Lasier.
Também avaliou que o presidente nacional "está jogando para a torcida, porque ficaria chato se ele não cobrasse a nossa expulsão". E concluiu: "Por isso marcou o processo para março, para esfriar o caso até lá".
Por outro lado, Lupi - que já se posicionou favoravelmente à expulsão - relatou que recebeu um documento pedindo a expulsão dos dois senadores: "Recebi um ofício assinado por cerca de 10 mil pedetistas de todo o Brasil, cobrando que os senadores sejam expulsos, por não respeitar a orientação do partido".
Esta é a segunda vez que Lasier é ameaçado de expulsão em 2016. A primeira aconteceu no final de agosto, quando o senador votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, o partido havia orientado os seus parlamentares a rejeitar a medida.
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