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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 17:02

Temer não pensa em renunciar

Diante do agravamento da crise política, com a cúpula do governo e do PMDB arrastados para o centro da Lava Jato e com baixa popularidade, o presidente Michel Temer (PMDB) não cogita renunciar ao cargo. Apesar da posição de integrantes da base aliada, caso do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que defendeu, ontem, "gesto maior" de Temer abrindo mão de seu mandado, o peemedebista trabalha para garantir normalidade à sua gestão.
Diante do agravamento da crise política, com a cúpula do governo e do PMDB arrastados para o centro da Lava Jato e com baixa popularidade, o presidente Michel Temer (PMDB) não cogita renunciar ao cargo. Apesar da posição de integrantes da base aliada, caso do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que defendeu, ontem, "gesto maior" de Temer abrindo mão de seu mandado, o peemedebista trabalha para garantir normalidade à sua gestão.
Um interlocutor de Temer comentou que a baixa popularidade ajuda na tomada de medidas polêmicas, como a PEC do Teto de Gastos, aprovada nesta terça-feira, e a reforma da Previdência, que deve ser feita para dar uma nova perspectiva de crescimento ao País.
Quanto à antecipação das eleições, no Palácio do Planalto, a medida é vista como "complexa". Mesmo que haja um acordo entre os partidos, disse um auxiliar de Temer, uma proposta de emenda constitucional tem uma tramitação lenta. A eleição ocorreria, pelos cálculos de governistas, no fim de 2017. E ainda teria que se discutir como separar as eleições dos governadores, deputados e senadores, ou se elas também seriam antecipadas.
Em um posicionamento inusitado, o senador Ronaldo Caiado disse, no plenário do Senado, que não se deve ter medo da antecipação da eleição presidencial. "Podemos chegar ao último fato, que é, para preservar a democracia, ter um gesto maior de poder e mostrar que ninguém governa sem apoio popular. E, nessa hora, não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral", disse Caiado.
Nesta terça-feira, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também defendeu a renúncia do presidente e a antecipação da eleição presidencial de 2018. "Estamos defendendo a renúncia do presidente Temer o mais rápido possível, porque ele perdeu a legitimidade, as condições políticas para continuar; e eleições diretas o mais rapidamente possível", disse Humberto Costa.
Parlamentares da base governista na Câmara estão receosos da repercussão negativa da proposta de antecipação da eleição presidencial, feita por Caiado. O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), pediu cautela aos defensores da ideia por causa do momento delicado do País.
"O momento é de equilíbrio e serenidade. Precisamos ter cautela para não customizar a Constituição em momentos de instabilidade política", ponderou Rosso.
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