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Política

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 14:24

Caiado insinua que Temer poderia renunciar

Caiado disse que Executivo e Legislativo devem verificar as condições de governar e legislar aós delações

Caiado disse que Executivo e Legislativo devem verificar as condições de governar e legislar aós delações


Pedro França/Agência Senado/
Estadão Conteúdo
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que é da base do governo, insinuou nesta terça-feira (13) que o presidente Michel Temer deveria renunciar e cogitou a realização de eleições gerais, com disputa também para os cargos do Congresso.
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que é da base do governo, insinuou nesta terça-feira (13) que o presidente Michel Temer deveria renunciar e cogitou a realização de eleições gerais, com disputa também para os cargos do Congresso.
No entendimento do senador, após a delação da Odebrecht que envolveu na Lava Jato parlamentares de diferentes partidos, além de membros do governo e também o próprio presidente, é preciso que o Executivo e o Legislativo verifiquem se ainda têm condição de governar e legislar. Do contrário, defende o senador, seria necessário um "gesto maior".
"Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia, um gesto maior, para mostrar que ninguém governa sem apoio popular. Nesta hora, não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral, de maneira alguma", afirmou. Neste momento, o senador negou que estivesse falando diretamente sobre uma possível renúncia de Temer mas, em seguida, se referiu diretamente ao presidente.
"Não vou fulanizar. Mas acho que Temer saberá balizar esse momento. Ele deve ter a sensibilidade que não teve a presidente Dilma (Rousseff). Não é provocar as ruas e insistir em uma tese que não vai sobreviver. Ele precisa ter noção do que está sendo feito pelo governo e o que é aceito pela população", disse.
Novamente, o senador disse que não pedia ali uma renúncia de ordem pessoal de Michel Temer. Ele negou que estivesse "passando um recado" ao presidente, mas afirmou que fazia uma reflexão pessoal como parlamentar sobre o que era ideal para o País neste momento.
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