Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 11 de Dezembro de 2016 às 23:03

Maioria quer renúncia de Temer, diz Datafolha

Temer teria de deixar cargo até 31 de dezembro para viabilizar o pleito

Temer teria de deixar cargo até 31 de dezembro para viabilizar o pleito


EVARISTO SA/AFP/JC
A maioria da população brasileira (63%) é favorável à renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) ainda neste ano para que haja eleição direta, apontou pesquisa do Datafolha divulgada ontem. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados disseram que são contra a saída do peemedebista para esse fim, 6% se declararam indiferentes e 3% não souberam responder.
A maioria da população brasileira (63%) é favorável à renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) ainda neste ano para que haja eleição direta, apontou pesquisa do Datafolha divulgada ontem. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados disseram que são contra a saída do peemedebista para esse fim, 6% se declararam indiferentes e 3% não souberam responder.
Para que a população vá às urnas e escolha um novo presidente para o mandato-tampão, seria necessário que Temer deixasse o cargo até 31 de dezembro. Segundo o artigo 81 da Constituição Federal, um novo pleito direto deve ser convocado em 90 dias se os cargos de presidente e vice-presidente ficarem sem titulares.
Ontem, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que deixou para o começo de 2017, provavelmente fevereiro, a apresentação do relatório-voto na ação que investiga a prática de abuso de poder político e econômico em benefício dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer nas eleições de 2014. "Neste ano não será mais possível", afirmou. A decisão do ministro-relator, que será anunciada amanhã na sessão plenária do TSE, descarta a possibilidade de eleições diretas no caso de Temer ser afastado. Se tal acontecer - é uma das alternativas possíveis - a eleição será indireta, como manda a Constituição.
A crise no governo aumentou após a divulgação, na sexta-feira, da delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Ele afirmou que Temer pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014. O valor teria sido pago em espécie ao hoje ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB). O dinheiro também teria sido repassado ao assessor especial do peemedebista, José Yunes, amigo de Temer há 50 anos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO