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Política

- Publicada em 08 de Dezembro de 2016 às 00:28

Executivo anuncia que 13º será pago em três parcelas

Fortunati protocolou projeto junto à Câmara de Vereadores que prevê parcelamento do benefício

Fortunati protocolou projeto junto à Câmara de Vereadores que prevê parcelamento do benefício


MARCO QUINTANA/JC
Sem dinheiro em caixa para arcar com o pagamento do 13º salário ao funcionalismo público municipal ainda neste ano, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), anunciou ontem o pagamento da remuneração referente a 2016 em três parcelas. O valor será quitado em maio, junho e julho de 2017. No entanto, servidores que desejarem adiantar a gratificação poderão realizar empréstimo na Caixa Econômica Federal, com juros de 1,69%.
Sem dinheiro em caixa para arcar com o pagamento do 13º salário ao funcionalismo público municipal ainda neste ano, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), anunciou ontem o pagamento da remuneração referente a 2016 em três parcelas. O valor será quitado em maio, junho e julho de 2017. No entanto, servidores que desejarem adiantar a gratificação poderão realizar empréstimo na Caixa Econômica Federal, com juros de 1,69%.
Fortunati garantiu que o valor pago pela prefeitura em 2017 também terá o acréscimo de 1,69% ao mês, ressarcindo a quantia de juros apresentada pelo banco. Para isso, a atual gestão deixará em caixa um montante de R$ 15 milhões para a administração de Nelson Marchezan Júnior (PSDB), para que o próximo prefeito possa arcar com o valor.
"Os servidores públicos poderão procurar a Caixa, fazer um empréstimo consignado, no mesmo montante que seria depositado pela prefeitura. Quem vai pagar os juros será o Executivo, os servidores não serão prejudicados", explicou Fortunati.
O empréstimo junto a instituições financeiras para garantir o salário do funcionalismo já foi um método utilizado pelo governo do Estado em 2015.
A coletiva também serviu para Fortunati apresentar ao presidente da Câmara de Porto Alegre, Cassio Trogildo (PTB), o projeto que prevê o parcelamento do 13º. Segundo Trogildo, caso a maioria dos vereadores entenda que a tramitação da proposta deva ser acelerada, em uma semana, a matéria poderá ser votada.
"Acredito que essa é uma alternativa que está se criando para pagar o 13º salário dos servidores, se a Casa entender que essa é a melhor saída, esse regime de urgência não terá dificuldade nenhuma no Legislativo", entende Trogildo. Na manhã de hoje, o prefeito comparecerá à reunião de líderes da Câmara para tentar sensibilizar os demais vereadores sobre a importância do projeto.
A exemplo da semana passada, quando foi anunciado o atraso do 13º, Fortunati ressaltou as dificuldades econômicas de Porto Alegre. "O resultado das receitas em 2016 foi de queda superior a R$ 300 milhões e tem exigido do município uma nova postura no seu fluxo de despesas", afirmou.
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