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Opinião

- Publicada em 28 de Dezembro de 2016 às 16:45

Vamos abrir mão do quê?

A estas alturas, a ficha já deveria ter caído. Uma observação superficial da situação ao nosso entorno evidencia a absoluta falência da máquina estatal - e em seus três níveis: União, estados e prefeituras. Atrasos no pagamento do funcionalismo, escassez de recursos para enfrentar a violência, estradas em péssimas condições, falta de credibilidade no mercado externo para atrair investimentos. O déficit gera reflexos brutais na vida de todas as pessoas, sem exceções. Porém nem essa constatação é suficiente para unir a população em um esforço para retomar a normalidade. Qualquer tentativa de equilibrar as finanças desperta manifestações contrárias e veementes de corporações e de setores da academia. Após ouvir opositores do ajuste fiscal, fica parecendo que toda a estrutura é absolutamente imprescindível. Será mesmo?
A estas alturas, a ficha já deveria ter caído. Uma observação superficial da situação ao nosso entorno evidencia a absoluta falência da máquina estatal - e em seus três níveis: União, estados e prefeituras. Atrasos no pagamento do funcionalismo, escassez de recursos para enfrentar a violência, estradas em péssimas condições, falta de credibilidade no mercado externo para atrair investimentos. O déficit gera reflexos brutais na vida de todas as pessoas, sem exceções. Porém nem essa constatação é suficiente para unir a população em um esforço para retomar a normalidade. Qualquer tentativa de equilibrar as finanças desperta manifestações contrárias e veementes de corporações e de setores da academia. Após ouvir opositores do ajuste fiscal, fica parecendo que toda a estrutura é absolutamente imprescindível. Será mesmo?
Qual a razão tão nobre e oculta para a existência de uma gráfica pública, sendo que a iniciativa privada oferece mais qualidade a menos custo? Para a população carente e dependente do Estado, é mais importante a manutenção de diversas fundações ou investimentos em hospitais? É melhor ter custos sob limite ou o descontrole que vemos até hoje, com toda a sociedade pagando a conta? Em suma, vamos abrir mão do quê?
Não questiono a relevância de determinados órgãos ou a competência de seus servidores. Falo aqui de prioridades. A realidade é matemática: na tentativa de mantermos tudo o que foi agregado com o tempo, corremos o risco de ficar sem nada. Se cedermos à agenda corporativista, a maioria da população será seriamente prejudicada por causa do interesse de alguns. A verdade é que o Estado jamais deveria ter chegado ao seu tamanho atual. E, agora, para que o setor público retorne às suas funções essenciais, o processo será doloroso para muitas partes. Quando deslocamos o debate do terreno da emoção para o da racionalidade, percebemos que não há outra saída. Ou tomamos medidas de impacto ou continuaremos secando o gelo, com o Estado derretendo-se ainda mais.
Presidente do Sindicato da Indústria Gráfica/RS e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica/RS
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