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Internacional

- Publicada em 20 de Dezembro de 2016 às 15:27

'Devemos presumir que foi um ataque terrorista', afirma Merkel

Chanceler visitou local em que caminhão matou 12 pessoas em Berlim

Chanceler visitou local em que caminhão matou 12 pessoas em Berlim


MAURIZIO BRAMBATTI/GERMANY OUT/AFP/JC
Um dia após um caminhão atropelar e matar 12 pessoas em Berlim, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou ontem ser necessário "presumir que foi um ataque terrorista". O incidente ocorreu durante a noite em um mercado natalino na capital alemã. Houve outros 48 feridos. Um polonês foi encontrado morto dentro do caminhão, mas ele não estava no comando do veículo, segundo as autoridades. O motorista seria um homem nascido no Paquistão, que foi detido.
Um dia após um caminhão atropelar e matar 12 pessoas em Berlim, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou ontem ser necessário "presumir que foi um ataque terrorista". O incidente ocorreu durante a noite em um mercado natalino na capital alemã. Houve outros 48 feridos. Um polonês foi encontrado morto dentro do caminhão, mas ele não estava no comando do veículo, segundo as autoridades. O motorista seria um homem nascido no Paquistão, que foi detido.
"Há muita coisa que ainda não sabemos. Será especialmente difícil de suportar se for confirmado que a pessoa que cometeu esse ato é alguém que procurou asilo e proteção", disse Merkel em entrevista coletiva. Ela foi muito criticada por sua decisão de abrir as fronteiras a cerca de 1,1 milhão de refugiados em 2015.
Horas depois, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) afirmou, por meio de sua agência de notícias, a Amaq News, que o autor do ataque é um "soldado do califado", segundo informações do site Intelligence Group, que monitora a atividade jihadista global.
De acordo com o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, algumas vítimas ainda não foram identificadas devido às condições dos corpos. Ele também afirmou que a arma usada para matar o polonês não foi encontrada.
O outro suspeito de ter atropelado o público do mercado natalino é, segundo a imprensa alemã, um refugiado nascido em 1993 no Paquistão. Segundo De Maizière, ele teria pedido asilo na Alemanha e negado envolvimento no ataque.
A polícia acredita que o homem que foi preso como suspeito do atropelamento pode não ser o autor do ataque, relatou o jornal Die Welt, citando fontes da segurança. "Temos o homem errado", disse um chefe da polícia sênior. "Logo, uma nova situação. O verdadeiro autor ainda está armado, foragido e pode causar novos danos", declarou a fonte.
O chefe da polícia de Berlim, Klaus Kandt, afirmou ainda ser "incerto" que o paquistanês seria o motorista. Em sua conta no Twitter, a polícia confirmou que ele havia negado envolvimento com o ataque. A chanceler prometeu que todos os detalhes vão ser esclarecidos e que o responsável será punido.
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