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Internacional

- Publicada em 18 de Dezembro de 2016 às 16:48

Ataque de homem-bomba mata 50 soldados

Equipes de resgate levam sobreviventes da explosão para o hospital

Equipes de resgate levam sobreviventes da explosão para o hospital


SALEH AL-OBEIDI/AFP/JC
Um homem-bomba matou cerca de 50 soldados iemenitas e deixou outros 70 feridos em uma base na cidade de Áden, disseram fontes do governo e um médico local, em outro grande ataque contra forças aliadas a uma campanha militar liderada pela Arábia Saudita. O agressor se explodiu enquanto militares aguardavam para receber seus salários, acrescentaram as pessoas relacionadas ao governo.
Um homem-bomba matou cerca de 50 soldados iemenitas e deixou outros 70 feridos em uma base na cidade de Áden, disseram fontes do governo e um médico local, em outro grande ataque contra forças aliadas a uma campanha militar liderada pela Arábia Saudita. O agressor se explodiu enquanto militares aguardavam para receber seus salários, acrescentaram as pessoas relacionadas ao governo.
O Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelo ataque em uma mensagem on-line. Antes, militantes do grupo já haviam reivinicado repetidamente a responsabilidade por ataques mortais contra tropas na cidade portuária de Áden, sob controle do governo reconhecido internacionalmente exilado na Arábia Saudita.
O reino interveio na guerra civil do Iêmen em março de 2015 para lutar contra adversários do governo no movimento Houthi, aliado ao Irã, mas fracassou em retirar o grupo da capital, Sanaa, apesar de promover milhares de ataques aéreos. Pelo menos 10 mil pessoas foram mortas no conflito, que iniciou uma crise humanitária no país.
No dia 10 de dezembro, a cidade foi cenário de outro ataque parecido, reivindicado pelo EI, que matou 48 soldados, que também estavam na fila para receber o salário. Em 29 de agosto, um terrorista ao volante de um carro-bomba avançou contra um grupo de jovens recrutas do Exército em Áden. O atentado deixou 71 mortos e também foi reivindicado pelo EI.
A Al-Qaeda e o Estado Islâmico aproveitam o caos provocado pela guerra no Iêmen para multiplicar suas ações, sobretudo contra as forças do governo. As autoridades têm problemas para manter a segurança nas áreas sob seu controle e para recrutar jovens soldados.
Na quinta-feira, a Al-Qaeda no Iêmen se distanciou do atentado de 10 de dezembro, ao afirmar que o EI é um grupo "marginal" que buscava "semear a discórdia" entre as tribos e a Al-Qaeda. As forças governamentais iemenitas, apoiadas desde março de 2015 por uma coalizão militar árabe, enfrentam simultaneamente os rebeldes xiitas huthis, que controlam uma parte do território, incluindo Sanaa, e grupos extremistas presentes no Sul e no Sudeste do país.
 
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