Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 15:25

Protestos pedem saída da presidente sul-coreana

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, chorou nesta quinta-feira durante sua primeira aparição junto ao público desde a eclosão de um grande escândalo em outubro. Mais tarde, as ruas de Seul foram tomadas por uma multidão, que protestou pedindo a renúncia da mandatária. Alguns carregavam um grande boneco de Park.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, chorou nesta quinta-feira durante sua primeira aparição junto ao público desde a eclosão de um grande escândalo em outubro. Mais tarde, as ruas de Seul foram tomadas por uma multidão, que protestou pedindo a renúncia da mandatária. Alguns carregavam um grande boneco de Park.
A polícia disse que prendeu um homem de 48 anos que, segundo investigadores, ateou fogo e quase incendiou totalmente o memorial para o pai da presidente, o ex-presidente Park Chung-hee, e também para a mãe dela, Yook Young-soo. Ele protestava pelo fato de que a presidente se recusou a renunciar imediatamente, após ser envolvida num escândalo no qual uma amiga dela é acusada de extorsão. No Parlamento, a oposição trabalha para aprovar o impeachment de Park.
A mandatária não comentou imediatamente o episódio do incêndio. Antes, ela havia visitado um mercado. Imagens da TV mostraram algumas pessoas se manifestando a favor da presidente, porém, outras tantas protestavam pedindo a saída dela. Park chorou após voltar para seu carro, segundo a equipe dela.
Na terça-feira, a governante chegou a dizer, em discurso transmitido pela TV, que poderia deixar o cargo se o Parlamento conduzisse uma transferência segura do poder. Para a oposição, a estratégia de Park é ganhar tempo para tentar sobreviver ao escândalo, já que o processo não deve ser rápido. A presidente nega qualquer irregularidade.
Uma amiga dela, Choi Soon-sil, é acusada de influenciar indevidamente o governo, mesmo sem ter qualquer cargo oficial, e de extorquir milhões de dólares de empresas em doações para ela. Choi e dois ex-assessores da presidente foram detidos e acusados de extorsão e vazamento de informações confidenciais.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO