O Ministério da Saúde alterou a exigência mínima de médicos para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) como forma de tentar colocar em funcionamento locais prontos, mas fechados por falta de interesse dos municípios.
Atualmente, existem três tipos de UPAs. A mais simples, classificada de nível I, têm de ofertar quatro médicos, sete leitos e fazer, pelo menos, 150 atendimentos por dia. Com a medida, poderão funcionar com apenas dois profissionais.
"O Brasil precisa cair na real. Os municípios não têm capacidade de contratar médicos. É melhor do que UPA fechada", afirmou o ministro Ricardo Barros. As exigências para UPAs de maior porte não foram alteradas.
No Brasil, 520 UPAs estão em funcionamento. Outras 165 concluídas não foram inauguradas por falta de interesse dos municípios em colocá-las em operação. Há ainda outras 275 UPAs em construção. No Rio Grande do Sul, há 20 unidades em funcionamento. Outras 10 estão concluídas, mas sem funcionar, e 16 estão em obras.