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Geral
- Publicada em 28 de Dezembro de 2016 às 21:21Porto Alegre faz bloqueio ao Aedes após caso suspeito
Bairro Jardim Carvalho recebeu aplicação de inseticida ontem
MARCELO G. RIBEIRO/JC
A notificação de um caso suspeito de febre chikungunya à Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde de Porto Alegre desencadeou uma operação de aplicação de inseticida na manhã de ontem. O veneno foi aplicado em parte do condomínio de número 8.400 da avenida Ipiranga e no lado ímpar da rua Seriema, entre as ruas Bentevi e Gralha Azul, no bairro Jardim Carvalho.
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A notificação de um caso suspeito de febre chikungunya à Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde de Porto Alegre desencadeou uma operação de aplicação de inseticida na manhã de ontem. O veneno foi aplicado em parte do condomínio de número 8.400 da avenida Ipiranga e no lado ímpar da rua Seriema, entre as ruas Bentevi e Gralha Azul, no bairro Jardim Carvalho.
De acordo com o serviço notificador, trata-se de um paciente que viajou ao Rio de Janeiro. O raio da aplicação foi de 50 metros a partir da residência do paciente, com o objetivo de matar mosquitos adultos. Ao longo do ano, houve 106 notificações à vigilância de casos suspeitos da doença, com confirmação de 30.
O raio de 50 metros é utilizado sempre que as aplicações de inseticida são feitas por suspeita de zika ou de chikungunya. Desde o começo do ano até 17 de dezembro, foram confirmados 355 casos de dengue, sendo que 301 eram autóctones; 28 de zika, com 15 autóctones; e 30 casos de chikungunya, todos importados.
A aplicação do inseticida deltametrina - o mesmo utilizado nos produtos de uso doméstico, com baixa toxicidade para seres humanos e mamíferos em geral - será nos pátios e áreas abertas, não no interior das casas. Portas e janelas devem ficar abertas. Apartamentos térreos serão visitados apenas se tiverem pátio.
