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Saúde

- Publicada em 26 de Dezembro de 2016 às 16:00

'Combate ao Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira'

Segundo ministro Ricardo Barros, combate ao mosquito é dever de todos os cidadãos

Segundo ministro Ricardo Barros, combate ao mosquito é dever de todos os cidadãos


EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, classificou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira. Em entrevista coletiva, na qual fez um balanço de seus 200 dias no ministério, Barros reforçou as previsões do governo, que apontam para um aumento de casos de infecção por chikungunya em 2017.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, classificou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira. Em entrevista coletiva, na qual fez um balanço de seus 200 dias no ministério, Barros reforçou as previsões do governo, que apontam para um aumento de casos de infecção por chikungunya em 2017.
"Temos que combater o mosquito. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado", avaliou. Em 2016, foram registrados 263 mil casos de febre chikungunya, contra 36 mil em 2015. "O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm (o vírus), entendemos que haverá uma ampliação (de casos)."
Em relação à dengue e ao zika vírus, também transmitidos pelo mosquito, Barros lembrou que o ministério trabalha com um cenário de estabilidade de casos. Em 2016, foram contabilizados 1,4 milhão de infecções por dengue, contra 1,6 milhão no ano passado, além de 211 mil casos prováveis de infecção por zika em 2016. "Cada cidadão é responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos", alertou.
Com relação à distribuição de repelentes a gestantes carentes, anunciada há um ano, Barros afirmou que não há data para começar. O ministro da Saúde evitou dar uma previsão de quando o governo fornecerá o produto à população, embora o pregão eletrônico esteja em andamento. A promessa dele era que, neste mês, as mulheres receberiam o repelente.
Barros atribuiu à "burocracia" o atraso no calendário de entrega do produto, que deve ocorrer já durante o verão, período crítico de infestação do Aedes aegypti. O processo de compra está atualmente na fase de apresentação de recursos administrativos contra a empresa vencedora. "Lamentavelmente, a burocracia tem nos atrasado, mas os recursos estão disponíveis, e faremos a entrega o quanto antes", afirmou.

Farmácia do Centro de Saúde Modelo reabre no dia 3 de janeiro

A Farmácia Distrital do Centro de Saúde Modelo, na rua Jerônimo de Ornelas, 55, na Capital, reabre ao público na próxima terça-feira. A reforma começou no dia 15 de novembro e, devido à necessidade de reforço na estrutura do prédio para remoção de paredes, foi necessário ampliar o prazo de conclusão da obra. Com a reformulação, será possível a ampliação da área de espera.
As atividades estão suspensas para troca do piso e conclusão de reforma, com o objetivo de qualificar o atendimento. O local vai ampliar o número de guichês e o espaço da sala de espera, que receberá climatização, além de nova rede elétrica e de pontos lógicos para a instalação de computadores. Neste período, a equipe atende na Farmácia Distrital do Centro de Saúde Santa Marta, na rua Capitão Montanha, 27, no Centro de Porto Alegre.