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- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 14:47

Polícia Federal confirma vazamento do Enem 2016

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) recebeu um relatório da Polícia Federal (PF) que constata que as provas dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além da prova da Redação, vazaram para pelo menos dois candidatos entes do início da aplicação do exame. O Enem foi aplicado nos dias 5 e 6 de novembro para 5,8 milhões de candidatos em todo o Brasil.
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) recebeu um relatório da Polícia Federal (PF) que constata que as provas dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além da prova da Redação, vazaram para pelo menos dois candidatos entes do início da aplicação do exame. O Enem foi aplicado nos dias 5 e 6 de novembro para 5,8 milhões de candidatos em todo o Brasil.
Em nota, o MPF diz que a PF destaca que, após a análise de celulares apreendidos durante operações nos dias do exame, concluiu-se que os candidatos receberam fotografias das provas e tiveram acesso aos gabaritos e ao tema da Redação antes do início do exame.
Em resposta à declaração da PF, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) descarta a possibilidade de cancelar o exame, afirmando que a prova foi realizada "com segurança para mais de 5,8 milhões de estudantes". A punição se restringirá aos envolvidos nos casos de tentativa de fraude, de acordo com o órgão, uma vez que não há indícios de vazamento de gabarito oficial.
Segundo a PF, os estudantes tiveram acesso à "frase-código" da prova rosa, o que permitia que candidatos que deveriam fazer provas diferentes da rosa pudessem preencher o cartão de respostas de acordo com o gabarito transmitido pela quadrilha, não importando a cor da prova que o candidato tenha recebido no exame, uma vez que a frase-código é o que legitima a correção conforme a cor referente à frase.
Os dois candidatos foram presos, um em Minas Gerais e outro no Maranhão. Ambos receberam exatamente as mesmas fotografias com gabaritos das provas, porém, de intermediários diferentes, "deixando claro que a origem do vazamento é a mesma".
Quanto à prova de Redação, a perícia da PF identificou que os candidatos presos iniciaram pesquisas no Google sobre o tema da redação a partir de 9h38min do dia 6 de novembro, indicando que tiveram acesso ao tema antes do início da aplicação das provas.
Em novembro, o procurador ingressou com ação na Justiça Federal pedindo que fosse anulada a prova de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido foi negado pela Justiça e o MPF entrou com recurso.
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