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Economia

- Publicada em 29 de Dezembro de 2016 às 17:19

Inflação do aluguel sobe acima do esperado e cresce 7,17% no ano

Aceleração do indicador em dezembro foi de 0,54%, segundo a FGV

Aceleração do indicador em dezembro foi de 0,54%, segundo a FGV


GILMAR LUÍS/Arquivo/JC
O IGP-M, índice de inflação que reajusta a maioria dos contratos de aluguel, avançou 0,54% em dezembro depois de ter retraído 0,03% em novembro. Essa aceleração levou o indicador a fechar o ano em 7,17%, acima do esperado por analistas. A alta é inferior aos 10,54% de 2015, mas supera com força os 3,69% e os 5,51% de 2014 e 2013, respectivamente. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O IGP-M, índice de inflação que reajusta a maioria dos contratos de aluguel, avançou 0,54% em dezembro depois de ter retraído 0,03% em novembro. Essa aceleração levou o indicador a fechar o ano em 7,17%, acima do esperado por analistas. A alta é inferior aos 10,54% de 2015, mas supera com força os 3,69% e os 5,51% de 2014 e 2013, respectivamente. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O número mais alto que o esperado no IGP-M é explicado por sua metodologia. No índice da FGV, os preços do atacado, calculados pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), representam 60% do total e saíram de uma queda de 0,16% em novembro para alta de 0,69% em dezembro, impactados sobretudo pela elevação nos preços do minério de ferro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC, mais comparável ao IPCA) representa apenas 30% do IGP-M e apresentou variação de 0,20%, ante 0,26% de novembro, porque quatro das oito categorias pesquisadas apresentaram inflação menos intensa. No ano, o IPC teve alta de 6,25%.
Os outros 10% que compõem o IGP-M vêm do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que acelerou para 0,36% em dezembro contra 0,17% em novembro. No ano, o INCC teve alta de 6,35%.
Já em relação ao IPA, o comportamento do minério de ferro surpreendeu, embora tenha havido alta generalizada nas commodities industriais. Em dezembro, subiu para 17,53%, contra elevação de 9,04%. A soja também colaborou com força, saindo de -2,42% em novembro para 0,38% em dezembro.
Dentro do IPC, chamou atenção a retração do subgrupo Habitação, que caiu de 0,26% em novembro para deflação de 0,62% em dezembro. Outro subgrupo que colaborou significativamente para a retração do IPC foi o de Tarifa de eletricidade residencial que passou de 0,81% em novembro para deflação 5,42%.
"O resultado confirma a trajetória de queda da inflação, mesmo que de forma lenta dado o grau de indexação da economia. A conjuntura de atividade fraca e desemprego em patamares elevados parecem ter atingido o curso do movimento de preços", aponta a Eleven Research, em boletim. Também apresentaram decréscimo os grupos Transportes (0,53% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,60%) e Comunicação (0,40% para 0,12%).
 
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