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ENERGIA

- Publicada em 28 de Dezembro de 2016 às 18:02

Produção de petróleo no Brasil recua 0,6% em novembro

Campos marítimos responderam por 94,5% do petróleo produzido

Campos marítimos responderam por 94,5% do petróleo produzido


AGÊNCIA PETROBRAS/PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil em novembro foi de aproximadamente 3,307 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo totalizou 2,609 milhões de barris por dia, com redução de 0,6% na comparação com o mês anterior e aumento de 9,6% em relação ao mesmo mês em 2015.
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil em novembro foi de aproximadamente 3,307 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo totalizou 2,609 milhões de barris por dia, com redução de 0,6% na comparação com o mês anterior e aumento de 9,6% em relação ao mesmo mês em 2015.
Já a produção de gás natural totalizou 111,1 milhões de metros cúbicos por dia, o que representa um aumento de 2,4% frente ao mês anterior e de 18% na comparação com novembro de 2015. A produção de gás natural superou o recorde anterior alcançado em setembro de 2016, quando foram produzidos 110,4 milhões de metros cúbicos diários.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, bateu novo recorde de produção. O campo foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 663,2 mil barris por dia de petróleo e 29,2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. O volume de petróleo foi o maior já produzido em um único campo, superando o recorde anterior, alcançado em setembro de 2016, quando Lula produziu 639,7 mil barris de petróleo por dia.
A produção do pré-sal, oriunda de 68 poços, foi de 1,162 milhão de barris de petróleo por dia e 45,6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, totalizando aproximadamente 1,448 milhão de barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. A produção do pré-sal correspondeu a 44% do total produzido no Brasil.
O aproveitamento de gás natural no mês alcançou 96,6%. A queima de gás em novembro foi de 3,8 milhões de metros cúbicos por dia, com elevação de 2,9% se comparada ao mês anterior e de 15,5% em relação ao mesmo mês em 2015.
Os campos marítimos produziram 94,5% do petróleo e 76,9% do gás natural. A produção ocorreu em 8.603 poços, sendo 748 marítimos e 7.855 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,1% do petróleo e gás natural.
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 148,5 mil boe/d, sendo 121,5 mil barris/dia de petróleo e 4,3 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. Desse total, 143,9 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,6 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 360 boe/d em Alagoas, 1.672 boe/d na Bahia, 58 boe/d no Espírito Santo, 2.310 boe/d no Rio Grande do Norte e 243 boe/d em Sergipe.
 

ANP vai atuar para melhorar o ambiente de negócios, afirma novo diretor-geral

O novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou, em mensagem aos funcionários do órgão regulador, que o principal objetivo e "urgência" de sua gestão será "melhorar o ambiente de negócios para permitir maiores investimentos das empresas". Citando a recessão que deixou milhões de brasileiros desempregados por todo o Brasil, o executivo sinalizou que buscará incentivar a atuação das empresas do setor. "A ação dos atores que geram emprego e renda para a população deve ser facilitada", ressaltou.
Um dos papéis da agência é elaborar a regulação decorrente das políticas e decisões vindas dos poderes Executivo e Legislativo para o setor. Segundo ele, a ANP vem ajustando a forma como conduz sua atividade regulatória, mas deve acelerar a adequação de sua atuação à nova orientação e aos novos objetivos, que incluem a retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda. De acordo com o diretor, a ANP deve "trabalhar para acelerar a exploração do gás e do petróleo brasileiros e para permitir que o País possa efetivamente se beneficiar do potencial que tem para produzir biocombustíveis".
Oddone destacou que o governo vem trabalhando para atrair capital para o setor de petróleo e gás. Ele acredita que a aprovação da lei que libera a Petrobras da condição de operadora única no pré-sal é o melhor exemplo das medidas que estão sendo adotadas para tanto. A retomada das rodadas de licitação de blocos de exploração em 2017 e os programas Gás para Crescer e RenovaBio foram outras ações destacadas.
Oddone diz que a ANP pode ajudar a elevar a produtividade da indústria, reduzindo a burocracia e acelerando a tomada de decisões. "As normas devem ser simplificadas. Os trâmites devem ser agilizados. Atender em tempo hábil as solicitações que recebemos não é favor. É obrigação", afirma.