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Economia

- Publicada em 26 de Dezembro de 2016 às 19:54

Previsão de IPCA para 2016 cai para 6,40%

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) ontem, mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - em 2016 passou de 6,49% para 6,40%. Na prática, os economistas projetam uma inflação para 2016 dentro da margem perseguida pelo BC. O centro da meta de inflação é de 4,5%, mas a margem de tolerância é de 2 pontos percentuais (IPCA até 6,5%).
O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) ontem, mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - em 2016 passou de 6,49% para 6,40%. Na prática, os economistas projetam uma inflação para 2016 dentro da margem perseguida pelo BC. O centro da meta de inflação é de 4,5%, mas a margem de tolerância é de 2 pontos percentuais (IPCA até 6,5%).
Esta perspectiva de inflação dentro da margem ainda em 2016 foi reforçada pelo IPCA-15 de dezembro, que indicou inflação de 0,19% - a menor taxa para o mês desde dezembro de 1998. Além disso, o BC atualizou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), suas projeções para a inflação e passou a estimar índice de 6,5% em 2016 - portanto, no teto da meta. Para 2017, o BC projeta inflação de 4,4% em seu cenário de referência.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano caiu de 6,48% também para 6,40%. Na prática, isso significa que estas casas também enxergam uma inflação dentro da margem já em 2016. Para 2017, a estimativa foi de 4,52% para 4,51%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,68% e 4,80%.
O Focus mostrou mudanças nas projeções para os preços administrados. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2016 foi de alta de 5,95% para avanço de 5,71%. O boletim Focus indicou leve piora nas projeções de atividade para 2016 e para 2017. Pelo documento, a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 passou de uma retração de 3,48% para uma queda de 3,49%. Há um mês, a perspectiva era de recuo também de 3,49%. Para 2017, o Focus mostra que a percepção piorou. O mercado prevê para o País um crescimento de 0,50% no próximo ano, abaixo do 0,58% projetado uma semana antes. Há um mês, a expectativa era de 0,98%. Em suas projeções, o Ministério da Fazenda trabalha com a estimativa de crescimento de 1,00% para o próximo ano.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros ao fim de 2017. O relatório trouxe que a mediana das previsões para a Selic no final do próximo ano seguiu em 10,50% ao ano. Há um mês, estava em 10,75%. A pesquisa ainda mostrou que a cotação do dólar estará em R$ 3,37 no encerramento de 2016, ante R$ 3,38 de uma semana antes. Para o fim de 2017, a mediana para o câmbio passou de R$ 3,49 para R$ 3,50.
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